Problema elétrico
tira vitória em Vouzela a Fábio Santos e Ricardo Sismeiro
Um motor pouco
colaborante ditou o afastamento da dupla de uma vitória quase “cantada” na
Divisão 2 Kumho em Vouzela. Mesmo assim, o resultado alcançado permite-lhes
segurar as lideranças Kumho no Centro e no Asfalto, cujos títulos são os principais
objetivos da época da equipa.
Desde
o primeiro quilómetro que a dupla do Prototype FS Team rodou ao ataque e, de
forma natural, reclamaram a primazia e a liderança entre a dezena de
concorrentes que se apresentavam na batalha pelo triunfo na Divisão 2 do
Desafio Kumho Portugal, sendo também certo que a equipa queria também reclamar
um lugar ao sol entre os protagonistas da geral na prova
Foram
os mais rápidos nas quatro primeiras especiais, mercê de um andamento
verdadeiramente espetacular, construindo, nessa secção matinal, um avanço de
15,4 segundos sobre os adversários mais diretos, pecúlio forte e que lhes
permitiria alguma gestão nas duas classificativas que restavam até ao fecho do
rali.
Dessa
forma e à entrada da secção final da tarde, a dupla do Citroen Saxo estava
consolidada no Top 10 da geral e no pódio das duas rodas motrizes, liderando confortavelmente
na Divisão 2 Kumho.
E
então, a sorte decidiu migrar para outras paragens.
Um
problema elétrico na 5ª PEC forçou a equipa a rodar de forma muito lenta e a
perder muito tempo, caindo na geral e na classificação entre os Kumho. Na última
especial e depois de terem arrancado com o carro a trabalhar de forma quase
normal, o problema voltou a manifestar-se e Fábio Santos e Ricardo Sismeiro
tiveram de rodar até à célula fotoelétrica que regista os tempos em velocidade
lenta, conseguindo mesmo assim arribar ao fecho da prova, garantindo o 2º lugar
entre os Kumho e um 11º lugar na geral final.
Desilusão
e um certo sentimento de injustiça conviviam na alma de piloto e navegador com
alívio, orgulho e satisfação por terminarem, afirmando Fábio Santos que “temos
de nos sentir, apesar de tudo, muito satisfeitos. Conseguir terminar com um
carro a funcionar em dois cilindros e mesmo assim, pontuar de forma forte e
defender a liderança Kumho, transforma esta prova numa boa operação para o campeonato,
mas não deixa de nos fazer sentir algum amargo de boca pois temos a plena
convicção de que a vitória estava à vista e seria inteiramente merecida!”.
Apesar
dos contratempos, o piloto prefere realçar “o carro magnífico que a equipa
nos colocou nas mãos. Está cada vez melhor e é fantástico conduzir o Saxo
nestas condições. Continuamos muito confiantes para enfrentar o resto da
temporada!”.
Do
rali resulta ainda o crescendo de motivação e segurança quando à capacidade competitiva
da dupla pois, como destaca Ricardo Sismeiro, co-piloto e team manager, o
Constálica Rally Vouzela demonstrou que “estamos a subir de forma quanto à
nossa rapidez e à nossa capacidade estratégica, sendo cada vez mais capazes de
assumir a liderança das lides na nossa Divisão Kumho, sendo também certo que o
Citroen Saxo esta a ficar mais competitivo, mercê de todos os pequenos melhoramentos
introduzidos e do excelente trabalho da nossa equipa entre provas. O problema técnico
que nos sucedeu em Vouzela em nada mancha o trabalho. Foi circunstancial e é fácil
de resolver”, acrescentando que “temos cada vez mais convicção de
que poderemos lutar pelos títulos Kumho e vamos fazer tudo para o conseguir!”.
A
dupla está já focada na próxima prova do CCR. Será o rali Vidreiro, evento com
especial importância por ser o que mais perto de casa fica, motivando ainda
mais todos os elementos do Prototype FS Team.
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João Raposo
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