Fim-de-semana quase perfeito
para Parcídio Summavielle
O piloto de Fafe esteve em excelente nível
na Rampa de Boticas, concluindo o Campeonato de Portugal de Montanha JC Group com
uma vitória na Divisão Turismos 3 e uma brilhante exibição nos Clássicos com o
Datsun 240Z.
Parcidio
Summavielle tinha-se proposto terminar em grande a temporada ao alinhar em duas
frentes. Não apenas no Renault Clio R3, na derradeira batalha pelo ‘seu’
campeonato, mas também numa participação esporádica com um automóvel icónico de
outros tempos. E a festa foi total.
“Foi uma participação muito feliz. O
fim-de-semana correu sempre bem. Primeiro foi muito especial para mim trazer o
240Z, que fazia 50 anos, e é mais um pódio. E por outro a prova com o Clio não
podia correr melhor”,
começa por dizer o piloto de Fafe em jeito de balanço.
Parcidio destaca o facto da “prova
com o Clio não podia correr melhor. Fomos sempre os mais rápidos. Não demos
cabo de material nenhum. Também não tinha grandes ambições, a não ser fazer o
melhor com o que tinha, com pneus usados e deu para garantir a terceira vitória
do ano. Até para fazer ‘a mão’ para a Rampa da Falperra que vem por aí. Que é
uma prova diferente, em que vamos fazer equipa”.
O piloto de Fafe concede também que na
‘guerra’ dos Renault Clio da Divisão Turismos 3 “o Sérgio (Nogueira) foi
melhor. Ele também procurava há muito tempo o título. Alcançou-o. Está de
parabéns. É um amigo, e por isso mando um abraço para ele. E agora vamos
procurar fechar bem a época. E também tentar mudar de ‘montada’. Porque
queremos fazer mais e melhor e o Clio está esgotado”.
O piloto fafense da UZO diz que o ‘treino’
que teve em Boticas foi importante para apurar a sua forma para o Hill Climb
Masters. “A regularidade vai ser mais importante do que a velocidade. Mas
foi importante ganhar a ‘mão’ (com o 240Z). Pois estava parado há muito tempo”,
explica.
Parcício Summavielle diz que ficou “muito
feliz, muito orgulhoso e muito honrado” quando lhe disseram que iria
fazer parte da Seleção Nacional que vai estar presente na Falperra, a disputar
a Taça das Nações, pois foi algo que o “apanhou completamente de
surpresa. Não estava à espera. Mas acho também que tem que ver que nestas seis
épocas termos feito muito bem o nosso trabalho. Penso que temos sido muito
regulares, seguramente muito competitivos. Vamos para Braga com o propósito de dar
tudo em prol da Seleção!”.
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João Raposo
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