Luís
Morais com jornada atribulada
no
Rali Terras D’Aboboreira
A segunda prova no Campeonato de Portugal
de Ralis Duas Rodas Motrizes do piloto lousadense que defende as cores da Relax
Car foi complicada. Incidentes e problemas de suspensão afetaram o resultado,
embora tenha estado sempre entre os mais rápidos.
Luís
Morais e Helena Maia protagonizaram um fim-de-semana complicado no Rali Terras
D’Aboboreira, segunda tirada de 2022 do Campeonato de Portugal de Ralis Duas
Rodas Motrizes.
Os problemas começaram logo no “Shakedown”:
“demos um toque ligeiro, mas que não prejudicou o trabalho de afinação.
Isso acabou por vir a afetar a nossa performance na primeira parte da prova,
pois a nossa escolha quanto ao Setup de suspensão acabou por não ser a melhor”,
contou o piloto.
Mesmo assim, o lousadense, superiormente
navegado por Helena Maia, teve uma “entrada de leão” na jornada de sexta-feira,
registando tempos entre o Top 3 das 2RM na dupla passagem pelo troço de Baião
Vida Natural e colocando-se firmemente dentro do almejado pódio.
O dia 1 do Rali Terras D’Aboboreira
terminava com a passagem pelos cerca de dois quilómetros da Super Especial de
Marco de Canavezes. E foi aí que o rali ficou hipotecado. Luís Morais conta que
“decidimos atacar na SS, pois normalmente somos muito rápidos neste tipo
de desafio, mas infelizmente demos um toque num passeio, partindo uma jante e fomos
forçados a abandonar”.
A dupla do Peugeot 208 Rally4 preparado
pela PT Racing logrou voltar à prova no dia seguinte, ao abrigo do sistema regulamentar
de “Super Rally”, embora obviamente fortemente penalizada e com a prova
estragada em termos de ambição pontual, servindo a jornada final da prova
sobretudo “para continuar a somar quilómetros em competição ganhando
ritmo, entrosamento e confiança no carro”.
Na fase inicial de sábado, Luís Morais continuou
a sofrer “com uma suspensão menos eficaz, sobretudo na traseira. Depois,
na assistência, a PT Racing fez um excelente trabalho, mudamos para um novo
tipo de amortecedores e, na fase final do rali, conseguimos voltar a atacar”,
estando de novo entre os três mais rápidos do seu campeonato.
O 8º posto final foi recompensa curta para
a exibição: “foi o resultado possível, num rali em que entre erros e
problemas, sofremos bastante. No entanto, ficamos satisfeitos por uma vez mais,
termos provado que temos ritmo para lutar pelo pódio contra pilotos muito mais
experientes e continuámos muito motivados para a longa época que ainda temos
pela frente”, destacou o piloto lousadense.
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João Raposo
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