O Circuito do Estoril recebeu as equipas do Campeonato de Portugal de Velocidade, para a última jornada da competição nacional. Em jogo, estava o título nacional, com duas corridas para determinar os vencedores. Francisco Mora voltou a contar com Gonçalo Fernandes, reeditando a dupla de Portimão, que conseguiu dois pódios.
Para Mora era também tempo do tudo ou nada. Apesar de estar longe, a matemática ainda permitia olhar para o título como uma possibilidade e ia determinado para dar tudo por tudo para o conseguir. Ao seu lado, Fernandes queria fazer o melhor trabalho possível e ajudar o seu companheiro de equipa.
E a fórmula cedo começou a dar resultados, com a dupla a conseguir o terceiro tempo em ambas as sessões de qualificação, decididas por margens mínimas. Mas o terceiro lugar abria boas perspetivas para as corridas.
Na Corrida 1, vimos o melhor desta dupla. Com um excelente arranque, aproveitando erros de adversários, Fernandes subiu ao segundo lugar e iniciou o ataque ao primeiro posto. Sempre muito regular, manteve a pressão constante, fundamental para as contas da corrida, pois a dupla tinha um handicap de 5 segundos na sua paragem para a troca de pilotos. Fernandes cumpriu a sua missão na perfeição e cabia a Mora a tarefa de fazer o assalto final. Muito mais rápido que o então líder, Mora foi ganhando terreno até passar para a primeira posição, de onde nunca mais saiu até ver abandeira de xadrez.
Na corrida 2, foi Francisco Mora a fazer o arranque e logo na primeira volta conseguiu subir ao primeiro posto que manteve sempre durante o seu turno de condução, apesar da pressão do adversário. No entanto, o handicap atribuído pela vitória na corrida anterior, ditou que a dupla da Veloso Motorsport ficasse em desvantagem, regressando em segundo lugar, onde se manteve até ao final da corrida.