A Pirelli tirou as suas conclusões sobre a série de furos que aconteceram no final do Grande Prémio de Inglaterra. Perturbador, o problema não poupou a campeã Mercedes, sendo que por muito pouco não alterou dramaticamente o nome do vencedor. Lewis Hamilton foi ‘salvo pelo gongo’, digamos assim, enquanto Valtteri Bottas acabou fora dos pontos porque o furo lhe aconteceu a três voltas do final da corrida. Mas os dois não foram os únicos pilotos a ter problemas com os pneumáticos, e mais teriam se não tivessem passado pelas boxes uma segunda vez, como foi o caso do segundo classificado Max Verstappen. Obviamente que uma alteração destas no desfecho de um Grande Prémio fez recair as atenções sobre o fornecedor de pneus, que entretanto lançou uma investigação, que agora teve um veredito preliminar.
Na origem dos furos, diz a Pirelli, estiveram turnos de utilização mais prolongados do que é habitual. A entrada do ‘safety car’ em pista pela segunda vez na corrida levou a que as equipas chamassem os pilotos às boxes mais cedo do que inicialmente previsto, sendo que isso os obrigava a fazer três quartos da prova com o mesmo jogo de pneus (cerca de 40 voltas. E num traçado como o de Silverstone isso é quase um ‘suicídio’ para o material. Para o Grande Prémio do 70º aniversário – no próximo fim de semana – a Pirelli irá propor os compostos C2, C3 e C4, que serão mais macios que os utilizados no último domingo. A sua pressão será ligeiramente aumentada. Ficando no entanto a questão de saber se isso diminuirá o risco de furos.
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João Raposo
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