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Mundial - Fórmula 1

CAMPEONATO DO MUNDO DE FÓRMULA 1 - 2018 - A HAAS NO GP DA AUSTRÁLIA

Quinta, 22 Março 2018 23:18 | Actualizado em Terça, 23 Abril 2024 08:04

Australian Open

Com a Abertura da Temporada de F1 na Austrália,

A Haas F1 Team Procura Assegurar o seu Lugar no Topo do Ultra-Competitivo Meio do Pelotão

 

KANNAPOLIS, Carolina do Norte (22 de Março, 2018) – Será um tipo diferente de Open da Austrália, quando o Campeonato do Mundo de Fórmula 1 de 2018 assentar arraiais do outro lado do mundo, para o Grande Prémio da Austrália, que se realiza no Melbourne Grand Prix Circuit no próximo dia 25 de Março.

 

Enquanto a luta pelo campeonato terá como protagonistas as “Três Grandes”, Mercedes, Scuderia Ferrari e Red Bull, o ultra-competitivo meio do pelotão está completamente em aberto. Sete equipas – Haas F1 Team, Force India, Williams, Renault, Toro Rosso, McLaren e Sauber – parecem estar num plano semelhante, quando a temporada de vinte e uma corridas se iniciar no traçado citadino de 5,303 quilómetros, 16 curvas situado em Albert Park.

 

A surpresa para o Open da Austrália é a Haas F1 Team. A equipa americana disputa a sua terceira temporada de Fórmula 1, depois de ter impressionado nos testes que se realizaram no Circuit de Barcelona – Catalunya entre os dias 26 de Fevereiro e 9 de Março.

 

No penúltimo dia de testes, o piloto da Haas F1 Team, Kevin Magnussen, colocou na tabela de tempos uma volta completada em 1m18,360s. Foi a segunda marca da jornada e acabou por ser o sexto registo realizado ao longo dos oito dias de ensaios. A sublinhar a marca de Magnussen está o facto de ter sido realizada com pneus Pirelli P Zero Vermelho/Supermacio. Todos os pilotos que ficaram à sua frente utilizaram os pneus mais aderentes, e logo mais rápidos, hipermacios. Quando se aplica as diferenças estimadas pela Pirelli, colocar a melhor volta de Magnussen perto do recorde da pista oficioso registado por Sebastian Vettel , da Scuderia Ferrari, no mesmo dia.

 

À velocidade, contudo, terá que se juntar a fiabilidade, de modo a alcançar resultados. O colega de equipa de Magnussen, Romain Grosjean, demonstrou a fiabilidade da Haas F1 Team no último dia de testes, quando registou cento e oitenta e uma voltas, mais que qualquer outro piloto, alcançando uma nova bitola para a equipa. Antes dos testes deste ano, o máximo que um piloto da Haas F1 Team tinha conseguido fora cento e dezanove voltas, através das mãos de Grosjean, a 9 de Março de 2017. Grosjean melhorou o seu  registo com velocidade, uma vez que o seu melhor crono, 1n18,412s, alcançado com pneus ultramacios, colocou-o no quinto posto da tabela de tempos do dia e no nono lugar entre os vinte e dois pilotos que passaram pelos testes.

 

Contudo, testes são testes. Não há competição. Esta, claro, inicia-se em Melbourne, e então o optimismo dos testes conhece a brutalidade da realidade.

 

O Melbourne Grand Prix Circuit é formado por ruas públicas que circundam o Albert Park Lake, uma massa de água criada artificialmente a sul de Melbourne. As ruas foram reconstruídas para que a Fórmula 1 se estreasse na pista em 1996, mas o asfaltos apenas vê carros de corrida uma vez por ano, portanto, a aderência é difícil de encontrar, especialmente nas primeiras sessões. É um circuito citadino que se comporta como uma pista natural. É também muito rápido, tendo Lewis Hamilton assinado o recorde da pista na qualificação do ano passado com uma volta extraordinária completada em 1m22,188s, para alcançar a pole-position.

 

Magnussen e Grosjean mostraram ser adeptos da configuração de Albert Park.

 

Magnussen estreou-se na Fórmula no Grande Prémio da Austrália de 2014. Foi uma performance inacreditável, uma vez que arrancou de quarto e terminou em segundo. Os dezoito pontos que conquistou colocou-o no livro dos recordes da Fórmula 1, como o piloto que mais pontos conquistou na sua estreia. E a não ser que um piloto vença na sua primeira corrida, este feito não será batido. (o segundo melhor é Felipe Nasr, que marcou dez pontos na sua estreia graças ao quinto lugar que assegurou no Grande Prémio da Austrália de 2015).

 

Com o seu segundo lugar, Magnussen juntou-se ao exclusivo grupo de pilotos que subiram ao pódio na sua estreia na Fórmula 1. Jacques Villeneuve consegui-o em 1996 (segundo lugar) e Hamilton, também, em 2007 (terceiro).

 

Para não se ficar atrás, Grosjean tem também a sua história, ao terminar no sexto lugar do Grande Prémio da Austrália de 2016. Essa foi a primeira corrida da Haas F1 Team e destaca-se como a melhor estreia na Fórmula 1 desde que em 2002 Mika Salo terminou em sexto pela Toyota, também no Grande Prémio da Austrália.

 

Estas peças de história, juntamente com a recente história de testes em Barcelona da Haas F1 Team, são bons indicadores para a terceira viagem da organização a Melbourne. Com o Grande Prémio da Austrália a assumir-se como o início de uma temporada muito disputada, em que a Haas F1 Team procura servir para pontos neste Open da Austrália.

Melbourne Grand Prix Circuit

 

Perímetros: 5,303 quilómetros  

Número de voltas: 58

Distância de corrida: 307,574 quilómetros

Transmissão televisivaSport TV1

Antevisão: 5h40

Corrida: 6h10

 

 

Sobre a Haas Automation, Inc

A Haas Automation, Inc. é o construtor de máquinas CNC líder na América. Fundada em 1983 por Gene Haas, a Haas Automation constrói uma linha completa de centro de maquinação verticais e horizontais, centros basculantes, mesas rotativas, etc. Todos os produtos da Haas são construídos na fábrica de 93.000m2 da empresa, sediada em Oxnard, Califórnia, e distribuídas através de uma rede mundial de Haas Factory Outlets que fornecem à indústria os melhor serviço de venda, serviços e apoio, enquanto oferece uma relação custo/performance sem paralelo. Para mais informação visitar www.HaasCNC.com, , on Facebook at www.Facebook.com/HaasAutomationInc, on Twitter @Haas_Automation and on Instagram @Haas_Automation.

 

Sobre a Haas Factory Outlet - Portugal

A Haas Automation, Inc está representada em Portugal através da Haas Factory Outlet – Portugal. Um empresa situada nos arredores do Porto, perto do Aeroporto Francisco Sá Carneiro. Desta forma, pode aceder aos produtos da Haas Automation e todos os seus serviços. Para mais informação visitar haasportugal.com/ ou facebook.com/haasportugal

 

 

 

 

Melbourne Grand Prix Circuit

  • Número de voltas: 58 
  • Distância de corrida: 307,574 quilómetros
  • Velocidade na via das boxes: 60 Km/h
  • O Circuito de Albert Park, de 5,303 quilómetros e dezasseis curvas, alberga a Fórmula 1 desde 1996, tendo sido o Grande Prémio do ano passado a vigésima primeira edição. No entanto, este é o trigésimo terceiro Grande Prémio da Austrália, tendo a corrida inaugural sido realizada no circuito citadino de Adelaide, em 1985, que foi vencida por Keke Rosberg, pai do Campeão em título, Nico Rosberg.
  • Michael Schumacher detém o recorde da volta de corrida no Circuito de Albert Park (1m24,125s), alcançado em 2004 ao serviço da Scuderia Ferrari.
  • Lewis Hamilton detém o recorde da volta de qualificação o Circuito de Albert Park (1m22,188s), alcançado em 2011 ao servido da Red Bull.
  • O Melbourne Grand Prix Circuit é formado por rua públicas em redor do Lago de Albert Park, uma massa de água criada artificialmente a sul do centro de negócios de Melbourne. As ruas foram reconstruídas antes da estreia da Fórmula 1 na pista, em 1996, mas como o asfalto só é usado em competição uma vez por ano, a aderência é difícil de encontrar, sobretudo no início das sessões de treinos-livres. É um circuito citadino que, segundo alguns, se comporta mais como um circuito permanente.
  • Sabia que Albert Park albergou corridas nos anos cinquenta numa configuração de 5,03 quilómetros do actual circuito? Durante este período, no entanto, o sentido de corrida era oposto ao dos ponteiros do relógio, ao passo que actualmente os carros rodam no sentido dos ponteiros dos relógios.
  • Durante o Grande Prémio da Austrália, a temperatura mínima será de cerca de 16ºC e a máxima de cerca de 27ºC. A humidade relativa estará entre os 40% a 91%. A velocidade do vento variará entre os 3 Km/h e os 27 Km/h, raramente excedendo os 43 Km/h. 

 

 

  • A Pirelli leva para Austrália três compostos de pneus: 

 

  • P Zero Amarelo/Macio – Menos aderência, menos degaste (usados para séries longas de voltas)
    • Este é um dos pneus mais usados da gama da Pirelli, uma vez que tem um bom equilíbrio entre a performance e a durabilidade, com um acento tónico na performance. É construído com a velocidade em mente, por oposição a longas distâncias, mas mantem-se capaz de fornecer às equipas uma vantagem competitiva no início das corridas, quando os carros carregam o tanque cheio de combustível, e no final das provas quando o depósito tem menos gasolina e a corrida se torna num sprint. É um composto de grande amplitude de funcionamento.
  • P Zero Vermelho/Super-Macio – Mais aderência, desgaste médio (usado para séries curtos de voltas e para o primeiro segmento inicial da qualificação)
    • Este é o segundo pneu mais macio da gama da Pirelli e é ideal para circuitos apertados e sinuosos, especialmente com temperaturas baixas, quando a aderência máxima é necessária. Os super-macios aquecem rapidamente, o que os tornaram na escolha preferida para a qualificação. Mas com o aumento da aderência, incrementa-se a degradação. É um composto de baixa amplitude de funcionamento.
  • P Zero Roxo/Ultra-Macio – proporcionam o mais alto nível de aderência e o mais alto nível de desgaste (usados na qualificação e sem situações de corrida selecionadas)
    •  Este é o mais novo pneu da gama da Pirelli, tendo sido estreado no Grande Prémio do Mónaco do ano passado e sido utilizado pela última vez no Grande Prémio de Abu Dhabi, em Novembro último. É o pneu mais macio da gama da Pirelli, com um rápido aquecimento e uma performance massiva. O seu uso é privilegiado em circuitos apertados e sinuosos que colocam o foco na aderência mecânica. No entanto, por ser tão macio, tem uma vida limitada. É um composto de amplitude de funcionamento reduzida.

 

    • Dois dos três compostos disponíveis têm que ser usados durante a corrida. As equipas podem decidir quando querem utilizar cada uma dos compostos, o que proporciona um elemento de estratégia para a corrida. (Se a corrida for disputada com a pista molhada, os Cinturato Azul, pneu de chuva, e o Cinturato Verde, intermédios, estarão disponíveis).
  • A Pirelli fornece a cada piloto 13 jogos de pneus para seco durante o fim-de-semana. Para os cinco primeiros Grandes Prémios da temporada de 2017 a Pirelli disponibilizou – 2 jogos dos pneus mais duros, quatro do composto médio e sete do mais macio. A partir do Grande Prémio do Mónaco as equipas poderão escolher as especificações de dez dos treze jogos de pneus de cada um dos seus pilotos entre os três compostos selecionados pela Pirelli.  
  • Os pilotos da Haas F1 Team seleccionaram os seguintes pneus:
    • Grosjean: um jogo de pneus macios, quatro jogos de supermacios e oito jogos de ultramacios
    • Magnussen: dois jogo de pneus macios, três jogos de supermacios e oito jogos de ultramacios


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