Australian Open Com a Abertura da Temporada de F1 na Austrália, A Haas F1 Team Procura Assegurar o seu Lugar no Topo do Ultra-Competitivo Meio do Pelotão KANNAPOLIS, Carolina do Norte (22 de Março, 2018) – Será um tipo diferente de Open da Austrália, quando o Campeonato do Mundo de Fórmula 1 de 2018 assentar arraiais do outro lado do mundo, para o Grande Prémio da Austrália, que se realiza no Melbourne Grand Prix Circuit no próximo dia 25 de Março. Enquanto a luta pelo campeonato terá como protagonistas as “Três Grandes”, Mercedes, Scuderia Ferrari e Red Bull, o ultra-competitivo meio do pelotão está completamente em aberto. Sete equipas – Haas F1 Team, Force India, Williams, Renault, Toro Rosso, McLaren e Sauber – parecem estar num plano semelhante, quando a temporada de vinte e uma corridas se iniciar no traçado citadino de 5,303 quilómetros, 16 curvas situado em Albert Park. A surpresa para o Open da Austrália é a Haas F1 Team. A equipa americana disputa a sua terceira temporada de Fórmula 1, depois de ter impressionado nos testes que se realizaram no Circuit de Barcelona – Catalunya entre os dias 26 de Fevereiro e 9 de Março. No penúltimo dia de testes, o piloto da Haas F1 Team, Kevin Magnussen, colocou na tabela de tempos uma volta completada em 1m18,360s. Foi a segunda marca da jornada e acabou por ser o sexto registo realizado ao longo dos oito dias de ensaios. A sublinhar a marca de Magnussen está o facto de ter sido realizada com pneus Pirelli P Zero Vermelho/Supermacio. Todos os pilotos que ficaram à sua frente utilizaram os pneus mais aderentes, e logo mais rápidos, hipermacios. Quando se aplica as diferenças estimadas pela Pirelli, colocar a melhor volta de Magnussen perto do recorde da pista oficioso registado por Sebastian Vettel , da Scuderia Ferrari, no mesmo dia. À velocidade, contudo, terá que se juntar a fiabilidade, de modo a alcançar resultados. O colega de equipa de Magnussen, Romain Grosjean, demonstrou a fiabilidade da Haas F1 Team no último dia de testes, quando registou cento e oitenta e uma voltas, mais que qualquer outro piloto, alcançando uma nova bitola para a equipa. Antes dos testes deste ano, o máximo que um piloto da Haas F1 Team tinha conseguido fora cento e dezanove voltas, através das mãos de Grosjean, a 9 de Março de 2017. Grosjean melhorou o seu registo com velocidade, uma vez que o seu melhor crono, 1n18,412s, alcançado com pneus ultramacios, colocou-o no quinto posto da tabela de tempos do dia e no nono lugar entre os vinte e dois pilotos que passaram pelos testes. Contudo, testes são testes. Não há competição. Esta, claro, inicia-se em Melbourne, e então o optimismo dos testes conhece a brutalidade da realidade. O Melbourne Grand Prix Circuit é formado por ruas públicas que circundam o Albert Park Lake, uma massa de água criada artificialmente a sul de Melbourne. As ruas foram reconstruídas para que a Fórmula 1 se estreasse na pista em 1996, mas o asfaltos apenas vê carros de corrida uma vez por ano, portanto, a aderência é difícil de encontrar, especialmente nas primeiras sessões. É um circuito citadino que se comporta como uma pista natural. É também muito rápido, tendo Lewis Hamilton assinado o recorde da pista na qualificação do ano passado com uma volta extraordinária completada em 1m22,188s, para alcançar a pole-position. Magnussen e Grosjean mostraram ser adeptos da configuração de Albert Park. Magnussen estreou-se na Fórmula no Grande Prémio da Austrália de 2014. Foi uma performance inacreditável, uma vez que arrancou de quarto e terminou em segundo. Os dezoito pontos que conquistou colocou-o no livro dos recordes da Fórmula 1, como o piloto que mais pontos conquistou na sua estreia. E a não ser que um piloto vença na sua primeira corrida, este feito não será batido. (o segundo melhor é Felipe Nasr, que marcou dez pontos na sua estreia graças ao quinto lugar que assegurou no Grande Prémio da Austrália de 2015). Com o seu segundo lugar, Magnussen juntou-se ao exclusivo grupo de pilotos que subiram ao pódio na sua estreia na Fórmula 1. Jacques Villeneuve consegui-o em 1996 (segundo lugar) e Hamilton, também, em 2007 (terceiro). Para não se ficar atrás, Grosjean tem também a sua história, ao terminar no sexto lugar do Grande Prémio da Austrália de 2016. Essa foi a primeira corrida da Haas F1 Team e destaca-se como a melhor estreia na Fórmula 1 desde que em 2002 Mika Salo terminou em sexto pela Toyota, também no Grande Prémio da Austrália. Estas peças de história, juntamente com a recente história de testes em Barcelona da Haas F1 Team, são bons indicadores para a terceira viagem da organização a Melbourne. Com o Grande Prémio da Austrália a assumir-se como o início de uma temporada muito disputada, em que a Haas F1 Team procura servir para pontos neste Open da Austrália. |