«Não quero com isto dizer que não tentemos sempre encontrar os limites. Mas, por agora, talvez seja preferível limitarmo-nos a uma abordagem mais básica, fazer o que pudermos mas fazê-lo bem e provavelmente não andar sempre à procura daquele ‘um por cento’ suplementar. Acho que ganharemos se estivermos mais relaxados e a trabalhar à vontade», prosseguiu Ricciardo.

«Tentemos primeiro ter um carro com que me sinta à vontade, mais do que buscarmos o carro perfeito. Gostaria de pensar que conseguirei adaptar-me e resolver esta situação, mas creio que, de momento, serei melhor com algo com que me sinta à vontade e consiga ser mais consistente e constante. O mais duro é que há muitas coisas que aprendi e que trouxe comigo da Red Bull. Mas, por agora, tenho de as esquecer porque é um monolugar diferente».

E Daniel Ricciardo explicou melhor o que quis dizer, esclarecendo os passos que precisa de dar para evoluir mais rapidamente na Renault: «Com o Red Bull conseguia manter muita velocidade na entrada da curva e traseira acompanhava, mas com o Renault a forma de entrar nas curvas tem de ser diferente. Não penso que tenha necessariamente de mudar o meu estilo de pilotagem, terei de me manter agressivo nos travões e o resto virá com o aumento de confiança. Ainda não atingi esse nível na travagem, mas vou chegar lá», referiu o australiano.