Sergio Pérez conseguiu um excelente quinto lugar no Grande Prémio de Espanha, mas não ficou nada satisfeito com a penalização de cinco segundos que lhe foi imposta por desrespeito das bandeiras azuis. Uma punição que foi aplicada por motivo idêntico a Daniil Kvyat. No caso do mexicano da Racing Point o castigo teve a ver com o facto de não dar passagem ao líder da corrida Lewis Hamilton no último setor do Circuito da Catalunha, só o fazendo na reta da meta. Pérez não se conformou com a penalização, que considerou “muita injusta”. E percebeu-se porquê. Afinal a punição fez-lo cair de quarto para quinto, por troca com o seu companheiro de equipa Lance Stroll. “Estou muito dececionado com esta penalização de cinco segundos. Penso que não foi justa. Preveniram-me na curva 9, e quando olhei para os meus retrovisores vi que era difícil deixá-lo passar na curva 10. Depois o último setor era muito estreito. Era muito perigoso deixá-lo passar naquele local, por isso esperei até à curva 1 e penalizaram-me”, explicou ‘Checo’.
Pérez diz que pelo menos o castigo “não teve impacto no resultado da equipa, já que Lance recuperou os seus pontos”. Pérez já se mostrou mais agradado com o resultado e o da equipa no seu regresso à competição: “Seria difícil pensar numa estratégia de uma paragem. Penso que fomos os únicos a conseguir tirar partido disso. No conjunto foi um bom resultado para a equipa. Tiramos o melhor partido da corrida”. De referir que no caso de Kvyat a penalização se deveu ao desrespeito por bandeiras azuis entre as curvas 6 e 1 quando estava a ser dobrado. Mas neste caso o russo da Alpha Tauri manteve a diferença de tempo não alterou o 12º lugar alcançado. O diretor de corrida, Michael Masi, explicou que as sanções resultaram de conversas com os pilotos no começo do ano sobre ser mais restritivo e reforçar o poder das bandeiras azuis: “A minha opinião sobre estas duas situações é que os pilotos demoraram demasiado tempo a responder a elas”.
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João Raposo
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