CAMPEONATO MUNDO DE FÓRMULA 1 - 2020 - EQUIPAS DE F1 ASSINARAM O PACTO DA CONCÓRDIA

Quinta, 20 Agosto 2020 18:06 | Actualizado em Sexta, 12 Abril 2024 14:35

Todas as equipas assinaram o novo Acordo da Concórdia, que permite alterar os regulamentos e as normas pelas quais se vai reger a Fórmula 1 entre 2021 e 2025, sendo a mais importante aquela que permite uma melhor redestribuição do retorno da disciplina pelas equipas por via dos direios comerciais. À McLaren, Ferrari e Williams, as primeiras a assinarem, juntaram-se as restantes, com destaque para a mais renitente, a Mercedes, que mostrou a sua insatisfação com a medida. Mas é um acordo que permite à Liberty Media, ‘dona’ da F1 e à Federação Internacional do Automóvel respirarem da alívio.
Apesar de não garantir que as dez equipas da atual grelha da Fórmula 1 se mantenham na disciplina até 2025, permite gerir a competição a contento de mais partes. Algo que deixa o ‘patrão’ da F1, Chase Carey, mas satisfeito: “Dissemos no começo do ano que, devido à natureza da pandemia, o Acordo da Concórdia necessitaria de mais tempo. Estamos por conseguir o acordo com as dez equipas em agosto, pensando nos planos a longo prazo do nosso desporto. Todos os fãs querem ver corridas mais disputadas, com todos a poder lutar pelo pódio. O novo Acordo da Concórdia, para além dos regulamentos para 2022, define a pedra fundamental para transformar isso em realidade e criar um ambiente que é, tanto financeiramente mais justo, como ajuda a aproximar as equipas”.
Já para Jean Todt, o presidente da Federação Internacional “a conclusão do novo acordo entre a FIA, a F1 e as dez equipas atuais assegura um futuro estável para o Mundial de Fórmula 1”, sublinhando: “Ao longo dos 70 anos de história a F1 desenvolveu-se a um ritmo impressionante, indo ao limite absoluto da segurança, da tecnologia e da competição. Hoje confirmamos o começo de um capítulo novo e empolgante dessa história. Dados os desafios globais que enfrentamos tenho orgulho da forma como os acionistas da Fórmula 1 trabalharam nos últimos meses, pensando nos interesses do desporto e dos fãs para encontrar soluções sustentáveis e justas”.

Texto de Nuno Costa / 5ª a Fundo / www.velocidadeonline.com