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CAMPEONATO MUNDO DE RALIS 2022 - VODAFONE RALI DE PORTUGAL - CONFERENCIA DE IMPRENSA

Domingo, 22 Maio 2022 07:50 | Actualizado em Segunda, 22 Abril 2024 10:31

CAMPEONATO DO MUNDO DE RALI FIA

 

Presentes:

Thierry Neuville (BEL), Hyundai Shell Mobis World Rally Team

Sébastien Ogier (FRA), Toyota Gazoo Racing World Rally Team

Sébastien Loeb (FRA), M-Sport Ford World Rally Team

 

P:

Thierry, estás em segundo no Campeonato e tens dois pódios consecutivos. Enfrentas agora o teu primeiro rali de terra do ano. Em primeiro lugar, como correram os testes? E o que pensas poder conseguir aqui, sendo o segundo na estrada?

TN:

É difícil dizer. Vimos que as condições nos reconhecimentos estavam bastante duras. Gostaríamos que estivessem um pouco mais como no ano passado, mas infelizmente não estão. Amanhã vai ser um desafio duro. Já sabíamos disso, antes de vir para aqui. Nunca é bom ser-se o primeiro ou o segundo na estrada. O meu principal alvo tem de ser o Kalle (Rovanperä), que lidera o campeonato com 29 pontos de vantagem. O meu principal objetivo é terminar à frente dele neste fim-de-semana.

 

P:

Já ganhaste esta prova em 2018. Sendo Segundo na estrada e com o regresso dos Sébastien (Ogier e Loeb) e de Dani Sordo, quão difícil será terminar no pódio este fim-de-semana?

TN:

Para ser honesto, penso que será difícil terminar no pódio, mas de certa forma continuamos sempre a acreditar que é possível. O rali é longo e temos de definir os nossos objetivos e tentar dar o máximo desde o início. Um pódio seria um bom resultado, para ser honesto, especialmente se terminássemos à frente do Kalle (Rovanperä) e do Craig (Breen). Penso que vai ser duro e que será difícil terminar no top-5. É bom vê-los (aos Sébastien), é bom para o disciplina, devia ser sempre assim. É mais divertido e é seguramente bom tê-los de volta. Olhando para a frente, eles podem ser uma boa ajuda para mim ao retirar alguns pontos importantes, especialmente o Sébastien Ogier, que tem uma posição de partida melhor. Vai lutar aqui com o Dani (Sordo) e com o Elfyn (Evans) por uma posição de topo. Nós vamos fazer o nosso melhor e vamos ver como terminaremos o fim-de-semana. Quero sair daqui com alguns pontos e estou ansioso por isso.

 

P:

Não há assistência intermédia na etapa de amanhã, apenas uma zona de mudança de pneus a meio do dia.

TN:

É estranho, porque depois de tantos testes que já fizemos, este ano, sempre que chegamos a uma prova, enfrentamos alguns problemas. A equipa está a trabalhar arduamente e sabemos que ainda não estamos com tudo a cem por cento.

 

 

P:

Bem-vindo de volta, Sébastien (Ogier). Estás a disputar uma temporada parcial, este ano, e tens uma boa posição de partida para este rali. O que perspetivas para o fim-de-semana?

SO:

É seguramente um alívio enfrentar um evento tão duro e ter uma boa posição de partida. Há muito tempo que isso não acontecia, é assim. Como o Thierry (Neuville) referiu, temos de olhar em volta e ver o que possível fazer partindo mais atrás, de uma posição em que podemos ser mais rápidos. Ainda é cedo para estes carros em pisos de terra. É o primeiro rali e colocam-se muitas questões relativamente à fiabilidade e à velocidade, pelo que penso que é difícil fazer prognósticos para o fim-de-semana. É verdade que, no papel, pilotos como eu, o Elfyn (Evans) ou o Dani (Sordo) temos mais possibilidades nestas condições, por isso, vamos ver o que podemos fazer amanhã (sexta-feira). Esperam-se temperaturas elevadas para o fim-de-semana, muitas coisas podem acontecer, mas é bom estar de volta.

 

P:

Disputaste, obviamente o Rally de Monte Carlo, mas não estiveste nos dois seguintes. Sentiste falta do WRC ou ficaste satisfeito por teres uma pequena folga?

SO:

Não senti falta, porque recebi informações da Croácia e vi que estava muita chuva e nevoeiro enquanto eu estava de férias e com bom tempo. Estava feliz por não estar lá. Ao mesmo tempo, voltei a guiar o carro em testes e fiquei encantado. Estou contente com o compromisso alcançado neste momento. Ainda há mais algumas corridas e mais tempo para mim, mas passei alguns meses sem contacto com o carro. É apenas a segunda corrida, como referiste, mas percebemos que as coisas estão a evoluir depressa. No entanto, espero que a posição na estrada me ajude a encontrar o ritmo desde o início da corrida.

 

P:

É o primeiro evento de terra da temporada. Como sentiste o Toyota Yaris no shakedown? E ficaste contente com o teste anterior ao rali?

SO:

Lutei um pouco no shakedown, mas, de qualquer forma, este não é muito importante. Ao mesmo tempo, também tenho de me trabalhar a mim próprio. Fui o primeiro na estrada, no ano passado, e senti dificuldades ao longo de todo o fim-de-semana. Tenho de estar melhor como piloto desta vez. No papel, é uma boa posição, com o Elfyn (Evans) atrás de mim, o que me dará uma boa imagem do que estou a fazer e se será bom ou não. Se tenho pretensões a lutar pela vitória, tenho de ser rápido desde o início.

 

P:

Podes revelar em que outros eventos vais participar?

SO:

O Quénia ainda não está confirmado, mas há uma forte possibilidade. Mas já não vou à Sardenha.

 

 

P:

Sébastien Loeb, vimos-te vencer em Monte Carlo, faltaste aos dois eventos seguintes, mas mesmo assim ainda estás em quarto no campeonato. Esperavas ter uma melhor posição de partida para a primeira prova em pisos de terra deste ano?

SL:

Esperava certamente uma posição melhor, mas as coisas são como são. Ser quarto na estrada não é a posição ideal. Mas todo o panorama não é fácil para mim. Há muito tempo que não fazia um rali e tive um só dia de testes. Lutei, de manhã (shakedown), para conseguir uma boa sensação, mas vai ser um fim-de-semana duro. Ok, claro que é bom esta de volta ao WRC, que é sempre bom guiar na terra e que nos vamos divertir no carro. Vamos continuar a ter um sorriso no final das especiais. E darei o meu melhor para ser tão rápido quanto possível.

 

P:

Estão todos aqui. Vai haver uma força grande e competitiva lá fora. É bom fazer parte do grupo?

SL:

Claro que sim, Portugal é um rali de que desfruto sempre. Disputei-o, a maior parte das vezes, em Faro e a última vez que estive nesta região foi em 2019. É um país onde as pessoas amam os ralis, as classificativas são boas e excitantes e estou entusiasmado por fazer parte dele.

 

P:

Testaste há duas semanas, como sentiste o Puma na terra? Depois de completares três passagens pelo shakedown, tens uma boa sensação com o carro? A equipa M-Sport Ford pediu-te alguma coisa em particular?

SL:

A minha estratégia é que não tenho nenhuma. Vou tentar encontrar o ritmo e fazer o melhor que posso. Sei que o primeiro dia será crucial, porque se não te correr bem, terás uma má posição na estrada para o segundo. Vamos ver.

 

P:

Quais são os teus próximos ralis?

SL:

As classificativas em Portugal, amanhã. Penso que o próximo será na Andaluzia! Talvez o Quénia também.

 

 

CAMPEONATO DO MUNDO FIA WRC2

 

Presentes:

Andreas Mikkelsen (NOR), Toksport World Rally Team

Teemu Suninen (FIN), Hyundai Motorsport N

Armindo Araújo (PRT)

 

P:

Andreas, já tens duas vitórias este ano e lideras a categoria WRC2. Não quero colocar pressão, mas será possível fazeres três em três?

AM:

Estou pronto para o desafio que teremos pela frente. Portugal é um rali de que gosto imenso e fiz esta prova ao longo de vários anos. Falhei a edição do ano passado por causa da Covid. A última vez que corri aqui foi em 2018. Teremos um dia muito longo na sexta-feira, sem assistência, e vai ser difícil pilotar rápido e, ao mesmo tempo, ser inteligente. A competição no WRC2 este ano em Portugal é mesmo muito dura e há vários pilotos que estão fortes. Temos de ser inteligentes porque temos um campeonato para gerir e o objetivo é chegar ao final do rali. Claro que também queremos ganhar. Fizemos um bom reconhecimento e tudo parece estar bem, por agora.

 

P:

Dias duros em perspetiva, só uma zona de troca de pneus na sexta-feira, sem assistência intermedia e no sábado teremos uma longa secção de especiais. Este evento é um grande desafio?

AM:

Completamente e a escolha de pneus será crucial. Vai ser duro. Penso que conheço bem as especiais de sábado e domingo, as de sexta-feira não conheço tão bem, mas divirto-me sempre imenso aqui. Estou expectante para os troços de sábado e domingo.

 

P:

Teemu, esta é a tua primeira prova do ano no WRC2. Sentes-te bem por voltares e estás preparado para Portugal? Foste o mais rápido no shakedown.

TS:

Tenho comentado os últimos ralis para a televisão finlandesa. Gostei muito do carro (hoje de manhã) e tivemos um bom teste, onde me senti muito bem no carro desde a primeira curva, isso deu-me confiança. Claro que o carro ainda é novo. Temos de melhorar e encontrar um equilíbrio entre mim e o carro.

 

P:

Portugal tem sido um local agradável para ti. Qual é o teu objetivo este fim de semana?

TS:

Todos os pilotos querem vencer. Se eu o conseguir ficarei feliz. Mas é importante manter o foco no rali. A prova é dura na sexta-feira e temos de tentar não correr demasiados riscos na sexta-feira.

 

P:

Armindo, tem sido um arranque de época de sucesso para ti, tanto no Campeonato de Portugal como no Campeonato da Europa. Qual é o objetivo nesta prova?

AA:

Estou feliz por estar aqui. Apenas estou inscrito no Campeonato de Portugal e neste momento estou na frente. Esta será a quarta prova do nosso campeonato e quero um bom resultado. Este é o melhor rali do nosso campeonato, mas é uma prova longa, onde normalmente me dou bem. Já corro no WRC há muito tempo e é bom estar aqui novamente, ao lado destes pilotos.

 

P:

Há vários pilotos bons nesta prova.

AA:

Aqui estão os campeões todos. Para ser sincero, como só pontuámos para o Campeonato de Portugal até sexta-feira, vou estar a ver os tempos dos meus adversários até ao final dessa etapa, e depois posso andar um pouco mais à vontade.

 

P:

As especiais de sexta-feira são noutra zona do que aquelas que tivemos no Rali de Fafe. Na altura estava a chover, agora está seco e com sol. Quão difíceis serão as condições na sexta-feira?

AA:

Completamente diferentes de Fafe. São longe daqui e o tempo vai estar quente, teremos muito pó e pedra. Temos de poupar um pouco o carro. Não há assistência intermédia, por isso temos de ser inteligentes e tentar andar rápido sem destruir o carro.

 

 

CAMPEONATO DO MUNDO FIA JÚNIOR WRC

 

Presentes:

Lauri Joona (FIN)

William Creighton (IRL)

 

P:

Lauri, ganhaste pela primeira vez no Junior WRC na Croácia. Já regressaste à Terra?

LJ:

Sim, é sempre bom voltar a pilotar o carro e ter a concorrência do Will (Creighton). Podemos sempre melhorar se tivermos os outros pilotos como referência.

 

P:

Este tem sido um rali difícil para ti nos últimos anos. Qual é a tua abordagem este ano? Qual é o maior desafio?

LJ:

Vai ser conservar os pneus e o carro. Mas temos de ser rápidos na mesma, e não é fácil fazer as duas coisas.

 

P:

Como te pareceram as especiais nos reconhecimentos?

LJ:

Parece-me muito desafiantes. Está mais seco do que no ano passado. A sexta-feira vai ser muito dura sem assistência intermedia. Temos mesmo de poupar os pneus e o carro.

 

P:

Qual é o objetivo este fim-de-semana?

LJ:

Nos Juniores é recolher alguns pontos. Esse é o nosso maior objetivo. Além disso, queremos terminar sem problemas.

 

P:

Will, estiveste aqui no ano passado com o Júnior WRC. O quão útil é voltar a um evento do qual já tens experiência?

WC:

Foi uma boa experiência no ano passado, mas tivemos alguns problemas mecânicos. O andamento foi bom, para primeira vez aqui, e diverti-me. Os espectadores e os fãs são mesmo entusiastas. Estou expectante para este rali. Tal como o Lauri disse, as especiais são duras. Vai ser um desafio enorme, proteger os carros vai ser mesmo complicado.

 

P:

A natureza do Campeonato Júnior determina que haja pontos extra para as vitórias em especiais. Isso é um fator para vocês, visto que não amanhã não há assistência intermédia?

WC:

Eu continuo a achar que teremos de atacar e tentar ganhar o rali, não apenas chegar ao final de cada especial. Os pontos nas especiais serão importantes, mas é importante encontrar um bom equilíbrio e escolher os sítios certos para aumentar o ritmo sem destruir o carro.

 

P:

O Campeonato Júnior fez-vos alguns testes de reflexos e capacidades antes do rali. Como é que te saíste?

WC:

Foi bom. Temos estes exercícios para melhorar os pilotos e foi interessante passar por algo assim. Penso que foi bastante útil para os próximos ralis.

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