23ª VITÓRIA PARA A MICHELIN NAS 24 HORAS DE LE MANS
VIGÉSIMA TERCEIRA VITÓRIA CONSECUTIVA DA MICHELIN NAS 24 HORAS DE LE MANS E NOVO RECORDE DE DISTÂNCIA PERCORRIDA COM UM MESMO JOGO DE PNEUS.
Às 14h30 de domingo, 20 de setembro, O Toyota TS050 Hybrid LMP1 número 8, pilotado por Sébastien Buemi, Brendon Hartley e Kazuki Nakajima, cruzou a meta diante da bandeira de xadrez na primeira posição, e conquistou, assim, a vitória na 88ª edição das 24 Horas de Le Mans. A segunda posição foi para o Rebellion R13 Gibson número 1, pilotado por Norman Nato, Gustavo Menezes e Bruno Senna. Completou o pódio 100% Michelin o Toyota TS050 Hybrid Nº7, de Mike Conway, Kamui Kobayashi e José María López, que terminaram no terceiro posto. Este resultado constitui o terceiro triunfo consecutivo da Toyota Gazoo Racing na mítica corrida de resistência.
Em LMP2, o Oreca 07 Gibson número 22, da United Autosports, voltou a demonstrar, nas mãos de Paul Di Resta, Filipe Albuquerque e Philip Hanson, a superioridade dos pneus MICHELIN em corridas de resistência de longa duração, numa categoria em que competiam outros fabricantes de pneus.
Na classe LMGTE Pro, em que todos os participantes escolheram pneus MICHELIN, assistiu-se a um intenso duelo pela vitória entre Ferrari e Aston Martin, no que foi um dos melhores momentos do fim de semana. No final, o Aston Martin Vantage Nº 97 (Alexander Lynn, Maxime Martin e Harry Tincknell) superou o Ferrari 488 GTE EVO Nº 51 (James Calado, Alessandro Pier Guidi e Daniel Sierra) inscrito pela AF Corse, alcançando a vitória, enquanto que o Aston Martin Vantage Nº95 (Marco Sørensen, Nikki Thiim e Richard Westbrook) cruzou a linha de chegada na terceira posição.
Em LMGTE Am a vitória foi para a equipa TF Sport, com o Aston Martin Vantage Nº 30 e os pilotos Jonny Adam, Charlie Eastwood e Salih Yoluc. A escuderia terminou a corrida na frente do Porsche 911 RSR Nº77 da Dempsey Proton Racing (Matt Campbell, Riccardo pera e Christian Ried), e do Ferrari 488 GTE EVO com o número 83, de Emmanuel Collard, Nicklas Nielsen e François Perrodo.
A Michelin foi a grande vencedora da que poderá ser definida como uma extraordinária edição da clássica corrida de resistência de La Sarthe, dado que a marca francesa alcançou a vitória nas quatro categorias em que competiu.
“Esta corrida foi, sem dúvida, muito especial”, reconhece Pierre Alves, Diretor do Programa de Corridas de Resistência da Michelin. “As condições não foram as que tínhamos previsto, e, de facto, as nossas reservas de pneus de chuva ficaram por utilizar. As temperaturas mínimas do ambiente e na pista, de 17° C e 19° C, respetivamente, permitiram aos participantes explorar a verdadeira performance dos seus pneus MICHELIN. Os tempos mais rápidos dos LMGTE Pro e LMGTE Am foram marcados a meio da noite. Uma vez mais, os nossos pneus demostraram que prestações consistentes e duradouras são a chave do êxito, sejam quais forem as condições da pista. Proporcionar aos pilotos pneus que lhes permitam pisar o acelerador com a mesma intensidade durante todo o seu stint é um fator determinante, ao mesmo tempo que se dá prioridade à segurança, dado que isso também é importante para pilotar com confiança. A nossa nova gama Endurance, apresentada no início da temporada, permitiu a todos os pilotos forçar ao máximo com total confiança mos seus pneus e sem se preocuparem com o desgaste”.
“Do ponto de vista logístico, também devo felicitar os colaboradores da Michelin que estiveram em Le Mans. Com os protocolos de segurança e saúde implementados pelo ACO, e o elevado número de equipas com que trabalhávamos este ano, tivemos que recorrer a reforços, a maioria dos quais nunca antes tinham pisado o paddock de um circuito. Merecem as nossas felicitações por tudo ter corrido tão bem e por isso aplaudo o seu empenho”.
A ausência do ambiente único que sempre rodeia aas 24 Horas de Le Mans, que, pela primeira vez na sua história, este ano se realizaram à porta fechada, não reduziu em nada a intensidade das inúmeras batalhas que se viviram em pista. A prova disputou-se três meses mais tarde, e a partida foi dada meia hora antes do habitual, às 14h30 de sábado. Por consequência, mais de 12 horas da prova foram disputadas no escuro, por comparação com as oito que, habitualmente, acompanham a corrida quando esta se disputa em junho. Esta foi uma experiência completamente nova para os participantes na edição de 2020, dado que Le Mans apenas uma vez se havia realizado setembro: em 1968, devido aos distúrbios que houve em França na primavera desse ano. Mas a maioria dos pilotos participantes este ano nem sequer era, então, nascida…
Para a 88ª edição das 24 Horas de Le Mans, a Michelin forneceu os seus pneus a 54 dos 59 carros participantes. Cinco deles participavam na classe LMP1, 19 em 24 LMP2 e na totalidade das classes LMGTE Pro e LMGTE Am.
A atribuição de pneus por carro foi diferente da das anteriores edições, devido à introdução da Hyperpole, em que participaram os seis melhores classificados no final da sessão de qualificação, em cada uma das quatro classes. Esta modificação do formato de qualificação incrementou a quantidade de pneus requeridos. Para além dos 24 pneus que, habitualmente, são atribuídos a LMP1 e LMP2, e dos 28 adjudicados aos participantes em GTE Pro e GTE Am, para os treinos livres, a primeira parte da qualificação e o warm-up da manhã da corrida, foram atribuídos oito pneus mais aos que se qualificaram para a Hyperpole.
Em corrida foram fornecidos 58 pneus a cada carro de LMP1, 56 aos de LMP2 e 60 aos inscritos nas categorias LM GTE Pro e LM GTE Am.
Novo recorde de distância para os pneus
Gustavo Menezes, piloto do Rebellion R13 Gibson Nº1, igualou e superou o anterior recorde de distância para os pneus, estabelecido por Benoît Tréluyer em 2011. Tal como o fez o piloto da Audi Sport no passado, Gustavo Menezes completou cinco stint – um total de 55 voltas – com o mesmo jogo de pneus Michelin, o que equivale a 750 quilómetros. Porém, o piloto americano da Rebellion cubriu esta distância a uma velocidade média significativamente superior: o seu tempo médio por volta foi de 3 m25s180, incluindo o tempo gasto para entrar e sair das boxes, assom como duas neutralizações com bandeira amarela. Gustavo Menezes aflorou uma velocidade média de 240 km/h.
Este feito diz muito sobre o propósito da gama Endurance da Michelin, concebida para manter a performance do primeiro ao último quilómetro. A performance de um pneu é medida não só pela sua resistência durante a corrida. Trata-se, também, de garantir as distâncias de travagem mais curtas possível, a precisão da direção e a melhor tração, sejam quais forem as condições da pista. Estes aspetos assumem especial importância nas situações de corrida, quando a prioridade do piloto é ser o mais consistente possível, não obstante as alterações sofridas pelo traçado pela temperatura.
Nas quatro categorias, as equipas da Michelin Motorsport trabalharam em estreita colaboração com os seus parceiros, uma relação que sublinha o profissionalismo dos assessores técnicos da Michelin, ao mesmo tempo que reforça a associação da marca com estas equipas, que vai muito mais para além de um simples acordo de fornecimento de pneus.
“Quero felicitar os nossos parceiros da Toyota Gazoo Racing, United Autosports, Aston Martin Racing e TF Sport pelas suas vitórias. Esta corrida foi um êxito, equivalente a um 'Grand Slam' para a Michelin”, referiu Matthieu Bonardel, Diretor da Michelin Motorsport. “As 24 Horas de Le Mans deste ano representaram o baixar do pano sobre a atual era dos protótipos híbridos. Desde 2012, temos apoiado a conceção e a evolução destes carros de vanguarda e alta tecnologia com pneus MICHELIN Pilot Sport, que demostraram ser cada vez mais competitivos e consistentes, ao mesmo tempo que reduzimos as suas dimensões e o seu peso em 15 por cento desde 2014. Também estamos muito orgulhosos do resultado obtido pela United Autosports em LMP2, categoria em que existe concorrência entre diferentes marcas de pneus, ainda que tal tenha sucedido pela última vez esta temporada. O Oreca 07 Gibson Nº 22, apesar de ter passado cerca de cinco minutos mais nas boxes do que o seu rival direto, conseguiu recuperar todo esse tempo, e mais ainda, na pista, para vencer com a ajuda dos seus pneus MICHELIN. Por último, existe uma estatística favorável ao meio ambiente, que ilustra na perfeição porque na Michelin estamos a trabalhar tão arduamente para aumentar a durabilidade dos nossos pneus: o Toyota vencedor utilizou dez por cento menos de pneus do que na edição anterior, ainda que tenha completado mais duas voltas!”.
A última ronda da temporada de 2019/2020 do Campeonato do Mundo de Resistência da FIA (FIA WEC) serão as 8 Horas do Bahrain, que se disputam a 14 de novembro.
A Michelin ambiciona melhorar de forma sustentável a mobilidade dos seus clientes. Líder do sector do pneu, a Michelin concebe, fabrica e distribui os pneus mais adaptados às necessidades e às diversas utilizações dos seus clientes, assim como serviços e soluções para melhorar a eficácia do transporte. De igual modo, a Michelin oferece aos seus clientes experiências únicas nas suas viagens e deslocações. A Michelin também desenvolve materiais de alta tecnologia para diversas utilizações. Com sede em Clermont-Ferrand (França), a Michelin está presente em 170 países, emprega mais de 127.000 pessoas e dispõe de 69 centros de produção de pneus, que, em 2019, fabricaram 200 milhões de pneus (www.michelin.pt).
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