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MOTOS - O FEITO DE MIGUEL OLIVEIRA

Domingo, 23 Agosto 2020 20:31 | Actualizado em Terça, 23 Abril 2024 03:16

Miguel Oliveira vai fazer-nos recordar este dia 23 de agosto de 2020 por muitos anos, ao colocar Portugal na galeria dos vencedores do MotoGP, depois da vitória épica por si conseguida este domingo na Áustria, no Grande Prémio da Stíria. É que embora tenha partido apenas da oitava posição da grelha, e chegado a rodar atrás de um Brad Binder vindo do ‘miolo’ do ‘grid’, o piloto da KTM # 88 manteve a cabeça fria ao longo de todo o evento. Claro que foi um dos beneficiados com a paragem da corrida, devido ao incêndio da Yamaha de Maverick Viñales, e nessa altura seguia apenas no nono lugar. Mas as corridas têm destas coisas. Quando a prova foi reatada Miguel fez uma boa largada e ‘saltou’ para a quarta posição, enquanto Jack Miller assumia a liderança deixando Joan Mir – o líder da primeira metade da corrida – para trás, mas tendo Pol Espargaró ‘à perna’. Iniciou-se uma luta entre eles, enquanto Mir ‘caía nas garras’ de Oliveira. O português da KTM conseguiu rapidamente desenvencilhar-se do piloto da Suzuki e procurou aproximar-se dos dois primeiros, aproveitando a luta entre eles.
Pol Espargaró conseguiu depois passar a liderar a prova enquanto Miguel Oliveira se ‘colou’ à Ducati de Jack Miller. O australiano da Pramac não queria o português ali para ficar livre para lutar com o espanhol da KTM, fez um ‘brake-test’, que fez o piloto da KTM # 88 atrasar-se ligeiramente, mas o duelo entre Espargaró e Miller favoreceu o regresso de Miguel à luta e a decisão da prova foi para a derradeira volta, quando o australiano conseguiu passar de novo para a frente e o espanhol tentou a resposta, e na última curva do Red Bull Ring Miller conseguiu fazer com Espargaró saisse largo. O problema é que foi ultrapassado por Oliveira, que acelerou para a meta para obter o seu primeiro triunfo no MotoGP e logo na 900ª corrida da disciplina.
“Sinto um turbilhão de emoções. Só tenho a agradecer todos os que me apoiaram ao longo destes anos, a família, a equipa, os fãs, todos os portugueses que sempre acreditaram em mim”, declarou Miguel Oliveira antes de subir ao pódio e ouvir o hino português.

Texto de Nuno Costa / 5ª a Fundo / www.velocidadeonline.com
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