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MOTOS - DUARTE CANCELLA DE ABREU DÁ A SUA OPINIÃO SOBRE O MOTO GP EM PORTIMÃO SEM PÚBLICO

Domingo, 01 Novembro 2020 11:33 | Actualizado em Quinta, 28 Março 2024 12:32

CRÓNICA de DUARTE CANCELLA de ABREU e os ESPECTADORES NO MOTO GP de Portimão;
A polémica dos espectadores do G.P.Portugal de F.1 e a proibição de público no Algarve, durante a última corrida do Mundial de MotoGP. Gostava de deixar aqui o meu ponto de vista: "O que se passou há uma semana n Autódromo do Algarve, foi uma falta de noção e de marcação das zonas onde o público poderia vir a estar. é um erro grave da Organização do G.P. a meu ver mais por uma questão de imagem negativa para o país, do que medo de ali se desenvolver um novo surto. Tendo em conta as notícias que vi publicadas, as imagens da televisão e a conversa que tive com alguns amigos que foram ver a prova, até agora só percebi que haviam 14 pessoas a darem positivo e todas do staff de uma equipa. Ainda è cedo para fazer um balanço, mas no que me foi dado a ver, uma grande maioria dos espectadores tiveram sempre ou quase sempre a máscara colocada. Daí que a minha critica vai só para quem vendeu todos esses bilhetes sem marcar as zonas de destanciamento obrigatório da DGS. Mas ao garantirem que o virus não se propaga nos comboios da linha de sintra com tanta certeza, não creio que num local ao ar livre em que os espectadores todos usavam máscara, e todos os cidados de higiéne, seja um ponto de infeção. Ainda por cima, proporcionalmente, e no que respeita ao público, ainda não vi qualquer assunto sobre pessoal que tivesse infectado. Ma sim 14 pessoas pertencentes a uma equipa, que estariam eventualmente numa box ou no paddock, e duvido muito que fossem ver os treinos e a corrida para uma qualquer bancada. A ver vamos, o que vai ser falado nos próximos dias, no que respeita a público, e a infecções do Covid19 no Algarve. Para já critico severamente a desorganização e as declarações dos seus responsáveis à comunicação social, assim como a aldrabice que foi a de venderem bilhetes e sem contarem com os espaços certos com o intervalo obrigatório. Agora e face à péssima imagem que esta organização ofereceu aos invejosos do futebol, que se portam sempre mal, veio de um certo modo estragar o prazer de alguns espectadores virem ver ao vivo o G.P. de Portugal e o Miguel Oliveira a correr e a lutar com alguns vencedores de corridas este ano. Agora, posso dizer-lhes uma coisa, não é por ter público que o Miguel Oliveira vai ter mais oportunidades de lutar pelos lugares cimeiros, ou de nos oferecer uma brilhante corrida. No que diz respeito à corrida, já tem motivação mais do que suficiente para quando em cima da moto dar o seu máximo. Porque é sempre o que ele faz, dar o máximo que pode, segundo uma muito clara análise do comportamento da KTM e dos Pneus Michelin, em cada volta da corrida. Há motos que travam melhor, e há outras que conseguem ser as que maior velocidade de ponta, mas são estes factores de corrida que vão influenciar a forma, de como o Miguel Oliveira vai tirar partido da sua moto. Na corrida, a sua concentração é de tal forma focada, que não acredito que desligue um segundo que seja a sua atenção para o público. No fim da festa, se tudo correr como todos gostavamos que venha a acontecer, aí sim para a festa, com as bandeiras portuguesas agitadas e a malta nas bancadas aos saltos. Isso seria muito giro. Muitos dos meus amigos que conhecem a forte ligação que tenho com o Miguel Oliveira, e me felicitaram assim que o Miguel ganhou o Grande Prémio da Styria, em Agosto passado, ficaram espantados com a minha resposta desde há um mês, quando eu lhes disse que não ia ao Algarve, e que como sempre vou ver tudo na televisão. O Miguel deve entrar no circuito na 4º feira, se não for antes e só deve saír depois da corrida. Dorme como sempre na Motorhome, que é alugada só para ele, e segundo os protocolos da Dorna para o Covid 19, e da própria equipa, duvido que mais alguém possa estar perto do Miguel, sem que tenha feito um teste Negativo dois ou três dias antes, além do seu ajudante pessoal o Luís Pires (futuro cunhado), que terá de participar nas actividades que a organização do campeonato, faz antes de cada corrida, numa rotina que já sabem todos como é. Eu tenho pena que o público não possa lé ir nem é tanto pelo Miguel, mas pelos seus fãs que em maioria iam fazer uma festa. No motociclismo, e principalmente numa pista muito exigente técnicamente, como a de Portimão, enquanto está na sua moto o Miguel nem vai ter tempo para acenar aos seus apoiantes, porque é esta a realidade, e na verdade quem mais ganharia coma presença dos fãs seria a organização. O Miguel Oliveira pouco atenção lhes podia dar ao longo do fim-de-semana. Não interpretem mal as minhas palavras, mas é esta a minha análise sobre a interdição de acesso do público ás bancadas de Portimão no próximo G.P. Portugal de MotoGP.
Um abraço a todos os fãs do nosso MIG. Esperando que as tr~es corridas que ainda faltam nos possam trazer algumas alegrias para comemorarmos em família.
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