Duarte Amaral vence na 2.ª prova do Campeonato Nacional
de Naked Bikes
Foi puxado realizar
duas corridas no mesmo dia! Foi duro para os pilotos, duro para as motos e duro
para os lubrificantes da FUCHS Silkolene, a patrocinadora oficial do novo
Campeonato Nacional de Naked Bikes. Mas não havia nada que fazer: Por uma
questão de segurança, a Federação Portuguesa do Motociclismo decidiu adiar a
corrida de sábado para o domingo, dia 9 de junho. Assim, os pilotos tiveram de
se medir duas vezes no Circuito do Estoril: correram 41,8 km em 10 voltas de
manhã e outras 10 à tarde, sempre no limite, até a velocidades de 300 km/h. Sempre
à frente, em disputa renhida: Duarte Amaral na BMW S1000R e Frédéric
Bottoglieri na Triumph Street Triple 765RS. Com uma fração de segundo, o piloto
português passou a meta antes do francês nas duas corridas. Duarte Amaral foi,
assim, o grande vencedor desta segunda prova do Campeonato, venceu na geral e
na categoria CNB1 (naked bikes com mais de 140 cv).
“Somos pilotos
completamente amadores, mas quando entramos na pista é para acelerar e ganhar”,
diz Duarte Amaral que concluiu a primeira corrida em 18:21,445 minutos. O
administrador do ACP Seguros e concessionário Honda deu o seu máximo na última
volta com o tempo recorde de 1:48,538 e uma média de 138,7 km/h. “É um escape
para uma vida profissional muito intensa”, informa Duarte Amaral que se estreou
em 2017 nos Troféus de Naked Bikes, organizados por Paulo Vicente. “Antes nunca
tinha corrido em velocidade. Comecei a correr em 1990, em campeonatos de todo o
terreno”, acrescenta. Este primeiro Campeonato é para ganhar, ainda mais porque
a época passada acabou logo na terceira prova. “Caí muito depressa e a moto
ficou muito estragada. Caí logo na curva 2, se calhar estava com muito
entusiasmo e quando fui levantar a moto, rompi o tendão do bíceps”, conta o
piloto. Quanto à lubrificação das naked bikes com os óleos de alta
performance Silkolene, Duarte Amaral lembra-se dos tempos anteriores ao
patrocínio oficial da FUCHS que começou em 2020: “Nos primeiros anos do troféu,
fomos experimentando diferentes marcas de óleos, as mudanças saltavam, havia bastantes
avarias nas caixas de velocidades, mas a partir do momento que passámos a usar
este óleo, acabaram os problemas. É excelente e protege. Ter a certeza que o
motor por dentro está impecável e limpinho, faz a diferença em competição. É
fundamental para o sucesso.”
Frédéric Bottoglieri
vence na CNB2
Frédéric Bottoglieri ficou em segundo
na geral, mas ganhou na categoria CNB2 (naked bikes com menos de 140
cv).
Apesar de correr com uma mota menos potente, ficou apenas um milésimo de
segundo atrás do vencedor na primeira corrida. O ex-campeão francês de
motociclismo de velocidade entrou nos Troféus de Naked Bikes em 2017. Quer
repetir a sua vitória na CNB2 em 2023 e ganhar ainda na geral neste primeiro
Campeonato Nacional? “Quero a vitória, sim, mas o que quero, sobretudo, é fazer
uma boa corrida e bons tempos. Para mim, isso é o mais importante. Se eu ganhar,
mas não fizer bons tempos, não me interessa”, diz Frédéric Bottoglieri que tem
uma oficina de motos.
Como mecânico sabe
valorizar ainda mais o óleo certo na competição. “É muito importante em geral e
ainda mais em competição, é uma vantagem. Com um bom óleo podemos tirar o
máximo partido do motor. Sei que posso andar a todo o gás e nunca vou ter
problemas porque o meu motor está sempre lubrificado.” O piloto francês, que se
estreou na competição aos seus 18 anos, já teve “graves problemas com óleos”,
como diz: “Já tive oportunidade de experimentar muitos óleos e partíamos
motores. Desde que descobri o Silkolene, só uso o Silkolene, e isso já foi há
cerca de 15 anos. Porque quando desmonto motores, todas as peças estão
perfeitas, há óleo por todo o lado. É disso que ando à procura. Quando se faz
as 24 horas de Le Mans ou as 24 horas de Barcelona é sempre preciso um óleo que
seja 100% eficaz. E o Silkolene deu-me isso. Desde que temos o Silkolene, nunca
partimos um motor.”
No paddock existe um
ambiente de união
A grande maioria dos
pilotos conhece-se há anos. São todos amadores e partilham a mesma paixão. São
concorrentes em pista, mas amigos na box. “O ambiente dentro do Naked Bikes é
um ambiente de união”, informa Marcos Leal que ficou em quinto na geral na
primeira corrida com a sua Kawasaki Z900 (CNB2). O jornalista e diretor da revista
Motojornal já corre desde os seus 22 anos. Quanto ao Campeonato Nacional, com
seis provas em Portugal e uma em Espanha, sublinha: “Mais do que a diversão em
pista, que é muito grande e importante, é o ambiente dentro da box que me
trouxe para o Naked Bikes. No paddock, damo-nos todos bem, ajudamo-nos uns aos
outros. Obviamente, todos nós queremos ganhar na pista, mas sabemos que na
segunda-feira há coisas mais importantes do que aquilo que fazemos aqui.”
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João Raposo
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