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Sábado, 16 Fevereiro 2019 08:47 | Actualizado em Domingo, 26 Novembro 2023 06:22

Bosch: vendas e resultados globais de 2018

Mantêm-se em nível recorde.

Vendas atingem os 77,9 mil milhões de euros
 EBIT das operações sobe aos 5,3 mil milhões euros
 Margem do EBIT das operações cifra-se nos 6,9%
 Estratégia: liderar e moldar a tecnologia; criar e abrir novos mercados
 Condução autónoma: investimentos rondam os 4 mil milhões de euros
 Eletromobilidade: vendas atingirão os 5 mil milhões de euros em 2025
 Inteligência artificial: 4.000 especialistas em Inteligência Artificial até 2021
 
 
O Grupo Bosch continua no caminho do sucesso: apesar das difíceis condições económicas e do enfraquecimento de alguns mercados, as vendas e o resultado de 2018 voltaram a atingir os níveis do ano anterior, em que se registou um recorde histórico. De acordo com dados preliminares, as operações do Grupo Bosch geraram vendas de 77,9 mil milhões de euros no ano passado. Ainda assim os resultados foram influenciados negativamente pelos efeitos cambiais, na ordem de 2,1 mil milhões de euros. Contudo, depois de ajustado pelos efeitos da taxa de câmbio, o desempenho durante 2018 representa um aumento de 4,3%. "Apesar do ambiente economicamente difícil, a Bosch teve um bom desempenho em 2018. As vendas e os resultados alcançados estão novamente em níveis recorde”, afirmou Volkmar Denner, presidente do conselho de administração da Robert Bosch GmbH, durante a conferência de imprensa de apresentação dos resultados preliminares. "Enquanto líderes em inovação, queremos moldar a mudança nos nossos mercados, tanto em termos tecnológicos como empresariais. O nosso foco estratégico na conectividade está a dar frutos”, acrescentou Volkmar Denner. Em 2018, a Bosch vendeu um total de 52 milhões de produtos com conectividade, 37% a mais do que no ano anterior. Em 2018, o EBIT (lucro antes do resultado financeiro e fiscal) das operações atingiu cerca de 5,3 mil milhões de euros, o que gerará uma margem EBIT de operações na ordem de 6,9%. "A Bosch pretende desenvolver-se a bom ritmo e garantir resultados positivos de forma continua, apesar de se anteverem alguns desafios económicos", adiantou Stefan Asenkerschbaumer, vice-presidente do conselho de administração e diretor financeiro. "Planeamos tornar todos as nossas áreas de negócios ainda mais competitivas para que possamos financiar a expansão de nossa liderança em tecnologia e, com ela, o futuro de nossa empresa.”
 
Evolução dos negócios em 2018 por região

A Bosch registou desenvolvimentos comerciais positivos na Europa, com vendas na ordem dos 41 mil milhões de euros. Isso equivale a um aumento de 2,1%, ou 3,7% após o ajuste dos efeitos da taxa de câmbio. A maior parte desse crescimento veio da Alemanha e da Áustria. Na América do Norte, as vendas subiram para 12,3 mil milhões de euros. Ajustado pelos efeitos da taxa de câmbio, representa um aumento de 7,9%. O aumento nominal é de 2,8%. O principal fator que impulsionou o aumento das vendas foi o negócio da área automóvel. Na América do Sul, as vendas permaneceram abaixo do nível do ano anterior. O principal fator foi os efeitos cambiais extremamente negativos nos principais mercados do Brasil e da Argentina. Em termos nominais, as vendas caíram 7,8%, para 1,4 mil milhões de euros. Depois de ajustar os efeitos da taxa de câmbio, as vendas cresceram 8,9%. As vendas na Ásia-Pacífico e na África aumentaram 0,4%, para 23,2 mil milhões de euros. Ajustado pelos efeitos da taxa de câmbio, esse aumento foi de 3,1%. A região agora representa pouco menos de 30% das vendas totais.
 
Perspetivas para 2019: garantir alto nível de ganhos

Para 2019, a Bosch espera que a economia global cresça a uma taxa de 2,3%. "A nossa previsão cautelosa deve-se aos inúmeros desenvolvimentos geopolíticos que se estão a verificar, como a questão não resolvida do Brexit e vários conflitos comerciais. Além disso, políticas económicas agressivamente protecionistas na forma de taxas punitivas ou a retirada de acordos de livre comércio estão a contrair os gastos e investimentos do consumidor”, concluiu o diretor financeiro da Bosch, Asenkerschbaumer. No entanto, a Bosch espera desenvolver-se melhor do que os seus mercados no ano em curso e, apesar dos investimentos substanciais, continuar a garantir o seu elevado nível de ganhos.

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