Mercado do Luxo também quebra com a pandemia

Os patrões das empresas que estiveram em regime de layoff simplificado ou que recorreram a algum dos novos apoios do Governo têm luz verde para fazerem rescisões por mútuo acordo, apesar de não poderem realizar despedimentos coletivos nem por extinção de posto de trabalho até 60 dias após o fim da medida.
 

No segmento do turismo e dos transportes, os resultados do primeiro semestre de 2020 relativos aos aeroportos portugueses, divulgados pelo INE, mostram uma quebra acentuada de 64,5%, resultante das restrições às viagens aéreas não essenciais impostas devido à pandemia. 

Pandemia que, de resto, não terá impactado só o poder de compra do consumidor de classe média e baixa, mas também afetado os do topo da hierarquia. De acordo com as estimativas do True-Luxury Global Consumer Insight 2020, o mercado mundial de luxo deverá registar uma queda entre 35% e 45%. O fundo soberano da Noruega, o maior do mundo, também anunciou uma perda de 21 mil milhões de dólares nos primeiros seis meses deste ano, graças a uma desvalorização de 3,4% no mesmo período.