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COMÉRCIO&INDUSTRIA - EXPORTAÇÕES DE COMPONENTES COM QUEDA

Sábado, 19 Junho 2021 11:15 | Actualizado em Sexta, 24 Novembro 2023 14:47

Exportações de componentes automóveis registam queda

As exportações de componentes automóveis registaram no primeiro mês de 2021 uma diminuição de –10,0% em relação ao mesmo período de 2020, interrompendo assim uma série de seis meses de subidas consecutivas.

Depois de registar subidas consecutivas nos últimos seis meses, a Indústria de Componentes para Automóveis apresenta agora nova queda nas exportações, mostrando no mês de Janeiro, uma descida de –10,0% relativamente ao mesmo período do ano anterior.

De acordo com a AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel as exportações de componentes automóveis deslizaram, durante o mês de Janeiro, para os 814 milhões de euros, depois de ter registado em Dezembro o melhor mês de sempre, com as exportações a aumentarem para os 677 milhões de euros.

No que se refere aos países de destino das exportações, Espanha mantém-se na liderança com vendas no valor de 261 milhões de euros (-2,6%). A seguir surge a Alemanha com 153 milhões de euros (-10,8%), a França com 104 milhões de euros (-8,7%) e, finalmente, o Reino Unido com 41 milhões de euros (-46,8%). Na totalidade, estes países representam 69% do total das exportações portuguesas de componentes automóveis.

No que se refere à queda registada, as principais razões devem-se, essencialmente, às medidas que os países europeus tomaram para mitigar a propagação dos contágios provocados pela Covid-19, nomeadamente o confinamento e o encerramento dos stands de vendas de automóveis, entre outras ações. De acordo com os dados da ACEA – Associação dos Construtores Automóveis Europeus – em Janeiro, as vendas de automóveis novos caíram -25,7% na Europa.

Dentro destes fatores que prejudicaram as exportações de componentes automóveis, encontra-se ainda o Brexit, uma vez que as exportações para o Reino caíram quase 50%, e a escassez de semicondutores que está a afetar a atividade dos construtores de automóveis, uma vez que algumas fábricas na Europa atrasaram, ou tiveram mesmo de parar, temporariamente a produção por falta de chips.

Os cálculos da AFIA têm como base as Estatísticas do Comércio Internacional de Bens divulgadas a 12 de Março pelo INE – Instituto Nacional de Estatística.
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