É impossível parar de me deliciar com o Desporto Motorizado. Todos os dias. Hoje foi um dos especiais. Enquanto comentava o resumo do Rali da Polónia e do Desafio Inca, pensava nisso mesmo. Nesse prazer único. Na sorte que tenho de ter esta profissão. E até pelo método de funcionamento do canal Eurosport, que me leva a descobrir as imagens que comento ao mesmo tempo de Vocês, em casa.
Primeiro, deslumbrei-me com os troços a “mil por hora” do Leste da Europa. Aquelas imagens, que não precisam de comentários, onboard e outboard, com os pilotos fazer magia ao volante e os navegadores a cantaram a letra perfeita das notas, mesmo quando não se percebe patavina da língua. Trinta minutos que foram um “show de... condução”, um produto televisivo de primeira, de fazer corar de inveja os resumos do WRC (é a minha opinião, só minha).
Depois, o Desafio Inca. Ganhou um português (Paulo Gonçalves, nas motos). Melhor ainda. Mas foi o deserto de Ica, e tudo o que o rodeia, que me deixou em estado de magia, de celebração de sentidos. Sentado na cabine, quis voar para ali. Sentado na cabine, senti-me uma gota de água num oceano, não de areia, mas de uma beleza única. Para quem anda a dizer que o Dakar 2019 será menos bom porque apenas num país, veja as imagens. Vou ficar a contar os dias até Janeiro. Quem as viu, também...
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João Raposo
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