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DIVERSOS - AVIAÇÃO COMERCIAL - BOEING 737 MAX COM MAIS PROBLEMAS

Quinta, 11 Janeiro 2024 09:31 | Actualizado em Sexta, 07 Fevereiro 2025 05:27

Após o caso da porta de um Boeing 737 Max nove da companhia norte americana Alaska Airlines que se soltou em voo depois de decolar de Portland com destino à Ontário o FAA, órgão regulamentador da aviação nos Estados Unidos exigiu que todos os 737 Max nove naquele país fossem restritos ao solo para inspeções. Na verdade, no avião da Alaska Airlines , não havia especificamente uma porta naquela parte da fuselagem e sim uma espécie de tampo fixo substituto pois a porta é exigida apenas em configurações de alta densidade no modelo, que não é o caso dos 737 Max nove da companhia. No total foram afetados cento e setenta e um aviões só nos Estados Unidos. A Alaska Airlines possui actualmente sessenta e cinco unidades.


Por seu lado, outra companhia norte americana , United teve que parar setenta e nove aeronaves e apesar de não existir 737 Max nove com tal configuração voando na Europa, a companhia Turkish Airlines ( Turquia) resolveu deixar no chão cinco 737 Max nove . A Flight Dubai declarou que não vai parar seus aviões pois não estão configurados da mesma forma que o padrão usado na Alaska Airlines . No Brasil, a Gol, única operadora do Boeing 737 Max, possui apenas exemplares da versão Max oito, mais curta e que não tem a porta logo após as asas. Mas a Copa Airlines que faz voo entre o Brasil e o Panamá usa o Boeing 737 Max nove , deixou no solo vinte e um de seus vinte e nove aparelhos dessa versão para a inspeção exigida pelo FAA já que a configuração é a mesma da Alaska Airlines. Mas dois dos oito que não usam o tal tampão e sim, tem a porta real extra e portanto não tem restrições, fizeram voos de São Paulo e Rio de Janeiro para o Panamá neste ultimo domingo a sete de Janeiro. No sábado após o incidente, a Alaska Airlines teve que cancelar sessenta voos e no mesmo dia cerca de dezoito aeronaves já tinham passado por inspeções. Vale lembrar que esse problema da porta não tem relacionamento com os casos que levaram a suspender as operações de todos os 737Max entre março de 2019 e dezembro de 2020 depois dos acidentes fatais com a Lion Air e Ethiopian Airlines em função dos problemas de software no sistema MCAS que gerenciava digitalmente as manobras da aeronave em voo. Atualmente já foram entregues cerca de 1.300 737Max ao redor do mundo.

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