Os lucros da companhia aérea Britânica Easyjet foram de 610 milhões de Libras ( 731 milhões de Euros) após mais um Verão com recordes para a companhia aérea.
O crescimento de passageiros foi de 7% no segundo semestre de 2024, relativamente ao período homólogo.
Em Portugal, a EasyJet atingiu este ano números significativos, chegando às 100 rotas de e para aeroportos portugueses: Lisboa, Porto, Faro e Porto Santo. Revela, também,
que manteve uma posição de liderança na Madeira – Funchal e Porto Santo – e garantiu o 2.º lugar nos principais aeroportos do continente (Porto, Lisboa e Faro).
As reservas subiram cerca de 8% em comparação com o ano de 2023 e a taxa de ocupação foi de 92% nos voos que têm origem nos aeroportos portugueses. A EasyJet refere ainda que disponibilizou nove novas rotas nos aeroportos portugueses como o caso de Cabo Verde (SAL) que teve início em Outubro.
Deste modo, a nível global, a Easyjet aponta para um resultado recorde, antes de impostos, no segundo semestre, de 960 milhões de libras (1.194M€), mais 94 milhões de libras (112,6 M€) face ao período homólogo.
Para o ano fiscal de 2025, a companhia aérea prevê um aumento de capacidade de cerca de 103 milhões de lugares (+3%).
A empresa diz ainda esperar no ano fiscal de 2025 uma redução das perdas no inverno com “uma melhoria significativa” no primeiro trimestre, sendo o segundo trimestre afetado pela altura da Páscoa.
Segundo o comunicado, a EasyJet diz ainda que o dividendo proposto a pagar aos acionistas, no início de 2025, é de 20% dos lucros.
Durante o ano de 2024 a empresa recebeu mais 16 novos aviões da família A320 Neo.
O CEO da empresa, e que está de saída, Johan Lundgren, afirma que o desempenho da companhia aérea “reflete a eficácia” e a execução da estratégia definida, bem como “a popularidade contínua” dos voos e férias da easyJet.(…) Representa também um passo significativo em direção ao nosso objetivo de gerar, de forma sustentável, mais de mil milhões de libras de lucro anual antes de impostos”, acrescentou Lundgren.
O responsável manifestou-se ainda “orgulhoso de tudo o que foi alcançado”, sublinhando que resultou do “trabalho árduo de toda a equipa”.
Já Kenton Jarvis, diretor executivo e financeiro da easyJet, afirma que as perspetivas para a companhia aérea são positivas, que viajar “continua a ser uma prioridade” e que a empresa “continuará a crescer, particularmente em rotas de lazer mais longas e populares, como o Norte de África e as Canárias”.