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Sábado, 27 Março 2021 22:25 | Actualizado em Sexta, 26 Janeiro 2024 20:47

HOJE CONVERSAMOS

 

LUIS PICKSELL - "PICK PREGO A FUNDO"

 

“ o desporto automóvel é perigoso e confesso que já apanhei alguns sustos., PALAVRAS DO NOSSO ENTREVISTADO DE HOJE

 

 

Pertence a uma nova geração de fotógrafos de automóveis, e que movido pela paixão, acaba por se tornar uma presença assídua em diferentes provas de Montanha, e uma vez por outra em ralis. E assim o nosso entrevista, começou logo por se apresentar, dizendo O meu nome é Luís, 33 anos, sou natural do Caramulo, terra caracterizada pelos automóveis clássicos do Museu, e por ser palco da passagem de várias provas de importantes campeonatos no panorama nacional do desporto automóvel ao longo dos anos. Ao crescer a assistir a todas essas provas desde miúdo, cresceu em mim uma paixão pelas diversas modalidades, com especial foco nos campeonatos de Montanha e nos de Ralis. A arte e vários hobbies fazem parte de mim. Desde o desenho, manual/gráfico, a fotografia e o vídeo. 2-como dito anteriormente, cresci a assistir à passagem de provas como o Rally Dão Lafões, a Rampa do Caramulo, o meu Pai foi uma grande influência, porque me levava a assistir a algumas provas. Anos mais tarde quando tirei a carta, comecei a ir a  mais provas, com mais regularidade, com amigos, ou sozinho. A fotografia apareceu já no tempo da escola básica, em que um clube de fotografia e vídeo me despertou o interesse. Ainda em miúdo os meus pais ofereceram me uma modesta Sony cybershot digital, a minha primeira câmara.   Em 2015 já a trabalhar juntei dinheiro e aí a compra de uma máquina fotográfica com mais qualidade. Comecei a registar as provas, ainda com pouco conhecimento sobre a fotografia, ângulos, e toda a tecnologia da câmara. Deu se a ideia de criar uma página em que podia partilhar as fotos que tirava. E desta forma divulgando a modalidade também. A página nestes anos tomou alguma visibilidade e tem sido constante o processo de aprendizagem, para o qual não posso deixar de agradecer a colaboração e a partilha de conhecimento de alguns colegas da fotografia, os profissionais!  Alguns deles, como o .João Raposo, do site VelocidadeOnline.com , o António Silva da Zoom Motorsport deram me excelentes oportunidades de colaboração em trabalhos de reportagem fotográfica, que me deram alguma promoção, e permitiram me crescer e chegar mais longe. Tenho também como influência, fotógrafos de longa carreira, alguns deles que já não acompanham as modalidades como o amigo Armindo Cerqueira do Foto GTI, e o Malogrado Alberto Ferreira (Ed), serão sempre uma forte fonte de inspiração” Embora a carreira seja ainda curta, quisemos saber alguns pontos altos quando fotografa, o que logo replicou “.  o ponto mais alto é antes de tudo, poder acompanhar e fazer parte da divulgação da emoção da competição, principalmente no Campeonato Nacional de Montanha e também, não menos importante as amizades que se fazem ao longo destes anos. Nunca se está sozinho.”  Para preparar uma prova, quanto tempo necessita o que logo disse “ geralmente, pelo menos no que toca a Ralis, preparo com alguma antecedência, quais os troços que vou assistir e os locais que vou fotografar. Percorro os troços no Google maps vendo as ruas ao detalhe através do Google Street View. preparando os acessos. As baterias da câmara e todo o material a levar é feito normalmente dois  dias antes. O ideal é estar tudo preparado com a devida antecedência.  Em termos de material fotográfico, disse-nos com o que está a trabalhar “ tenho uma câmara Canon 70D com uma objectiva Tamron 150 - 600 Mais tarde investi numa Canon R com objectiva 24-105, e  tenho ficado muito contente com a qualidade das fotografias e vídeo, muito bom. O objectivo será comprar para esta câmara, uma objectiva 70 – 200 “ . Sobre o actual estado do nosso automobilismo deu-nos a sua opinião ““ na minha humilde opinião, apesar de que há muitos e bons eventos, que há um recheado e "luxuoso" parque automóvel nas diversas modalidades, há ainda muito se a fazer, desde a promoção de novos talentos, diminuição de valores de inscrição, passando a haver mais inscritos, passando pela melhoria na segurança, têm havido acidentes bastante graves em Portugal nestas últimas épocas, alguns deles com consequências muito graves. Um que considero de todo evitável com alguma facilidade, como um acidente recente no Rally Alto Tâmega com a má colocação dos meios de Socorro num dos troços em frente a um gancho depois de uma zona muito rápida, em que uma falha mecânica ou humana, ou no caso, um problema técnico (falta de travões, como o piloto mais tarde reconheceu), saiu de estrada e embateu em dois veículos de segurança do rali, carros dos bombeiros e ambulância, daí resultando vários feridos, um deles, um bombeiro, mais grave. São erros que devem ser analisados e têm de haver mudanças ou mais cuidado na verificação da segurança da prova”. Em termos de categorias quisemos saber para onde vão as preferências o que logo acrescentou “Ralis e Montanha são as minhas disciplinas favoritas. Os Ralis é o facto de tentarem ser os mais rápidos com condições idênticas, que passagens a reconhecer, o resto é ao ataque em busca dos melhores tempos. A destreza, a técnica, e acima de tudo o ambiente que se vive em torno dos Ralis. Os adeptos fazem autênticas "festas" à beira da estrada, levando o farnel, a família para ir assistir à passagem dos pilotos. A Montanha, como desde pequeno há a Rampa do Caramulo, a Montanha é uma família. Há uma grande proximidade entre pilotos, equipas, mecânicos,

 

 

E o gosto pela fotografia nasceu “  acima de tudo pelo gosto pela fotografia e Natureza. Sinto me livre, sinto me como que numa terapia. Abstraindo me de tudo, do stress do dia a dia, aquela concentração para ouvir o aproximar do carro a fotografar, estar atento a tudo o que acontece, mesmo no público, que por vezes proporciona imagens muito engraçadas.” E emoções quando se está a fotografar, “ sem dúvida alguma que me emociono, desde o piloto que mais goste de fotografar, a pilotos da minha terra, ou principalmente certos carros mais icónicos, como os WRC, Grupos B, Ford Escort MKII entre outros, essencialmente o que mais me fascina são os clássicos. Ouvir o som do rugir do motor de um carro de competição clássico a aproximar se pelo meio da Floresta, no troço que se aguardava à umas horas com expectativa.. É impagável, emociona, mexe connosco. Algo que não se explica, sente se. Nestes últimos anos assisti a alguns acidentes bastante violentos, que me fizeram pensar e desses exemplos, aprendi a reposicionar me para sítios mais seguros. Esses acidentes foram ensinamentos para mim,” E quanto a sustos, já houve , o que logo disse “ o desporto automóvel é perigoso e confesso que já apanhei alguns sustos.

 

Para todos aqueles que têm paixão pelo desporto automóvel e pela fotografia, que conselhos quer deixar “  para quem está a iniciar na fotografia. . Existem centenas de vídeos no YouTube, em que explicam técnicas de fotografia, treinar, experimentar ângulos novos. O empenho trás os seus frutos.”

 

 

Sobre as condições de trabalho com que os fotógrafos se debatem qual a opinião As condições de trabalho, na minha curta carreira, posso adiantar que não tenho grande razão de queixa. Adoro estar ao ar livre, sinto me confortável na Natureza. Podia haver mais facilidade no acesso ao Troço por parte dos veículos dos fotógrafos e restantes OCS, dado que a estrada encerra uma hora ou mais antes do início da prova obrigando os fotógrafos a madrugar. “  A nossa conversa já ia  longo e para terminar quisemos saber junto do nosso entrevista se está de acordo com a atribuição Media FPAK, o que logo nos disse “  penso que devem sim controlar quem realmente divulga de forma sistemática e dá visibilidade ao Desporto Automóvel e à Federação e não de forma esporádica. Pois de amador se passa a trabalhos profissionais sem formação profissional. As oportunidades permitem descobrir novos talentos na arte da fotografia, e se houver realmente um bom trabalho e houver sempre comprometimento na responsabilidade pelo portador da credencial, penso que deve ser cedida ainda que seja um Amador.”

 

Entrevista de João Raposo



 

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