CAMPEONATO PORTUGAL DE RALICROSS - JORGE MACHADO EM CASTELO BRANCO

Terça, 04 Agosto 2020 23:24 | Actualizado em Segunda, 22 Abril 2024 21:07

Tudo apontava para Jorge Machado obter um bom resultado no final do fim de semana do Campeonato de Portugal de Ralicross em Castelo Branco, mas um único momento na Final dos Super 1600 arruinou todas as esperanças do piloto lousadense. Tendo colocado o Citroën C2 S1600 na segunda posição de partida para o derradeiro confronto no Complexo do Lanço Grande, Machado tinha legítimas esperanças em conquistar um pódio, pelo que o acidente em que se viu envolvido foi um autêntico ‘balde de água fria’.
O piloto de Lousada arrancou muito bem para a prova, chegando ao final da reta na liderança “com quase um carro de avanço sobre os outros. Então, pouco antes da abordagem à primeira curva, um toque de outro piloto atirou com o C2 contra o muro e os danos não permitiu” que continuasse. “Foi um tremendo azar. Não merecíamos que acabassem assim desta forma com a nossa corrida. Fui vítima de um incidente que não provoquei e fui dos mais prejudicados. Estava na frente e senti que tinha andamento para lutar pela vitória”, reitera.
Jorge Machado provou que tinha andamento até para lutar pela vitória, e isso deixou-o contente: “Estamos muito satisfeitos por provarmos toda a nossa competitividade e o excelente trabalho de preparação que temos posto no C2 S1600. O carro esteve sempre excelente e acertamos em cheio com as afinações que escolhemos”. O piloto lousadense também salienta o facto de não competir na pista do Lanço Grande “onde já não rodava há 15 anos, muito técnica e desafiante, onde qualquer erro se paga caro”. Também salienta o facto da Super 1600 ser “a Divisão mais competitiva” do PTRX, “com excelentes pilotos e grandes carros, onde, de uma prova para a outra”, tanto se poder “estar entre os três primeiros como a lutar pelos lugares no meio do pelotão”.

Texto de Nuno Costa / 5ª a Fundo / www.velocidadeonline.com