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CAMPEONATO PORTUGAL VELOCIDADE - TROFÉUS MONOMARCA - SUPER SEVEN BY TOYO TIRES COM SEISVENCEDORES DIFERENTES EM JARAMA

Terça, 08 Junho 2021 00:09 | Actualizado em Quarta, 27 Março 2024 17:38

Seis vencedores distintos no regresso do Super Seven by Toyo Tires a Jarama!


  • Segunda prova do ano contou com seis vencedores e três estreias absolutas no pódio

  • Diogo Tavares, Nélson Gomes e Luís Filipe Oliveira triunfaram na Corrida 3

  • José Carlos Pires, Nélson Gomes e Francisco Figueiredo sobressaíram na Corrida 4





Madrid, 6 de Junho de 2021 – Sucesso em toda a linha! Tudo graças ao regresso vitorioso do Super Seven by Toyo Tires ao Circuito de Jarama nos mais diversos departamentos: das estatísticas à qualidade das corridas, aliadas à destreza dos seus protagonistas e ao ambiente festivo e social que caracteriza a competição monomarca promovida pela CRM Motorsport.


A estes argumentos de peso é ainda necessário adicionar as inúmeras histórias de superação que marcaram o fim-de-semana. Além da positiva qualificação de Duarte Lisboa (chegou a ocupar o 1º lugar da Q2), assistimos a uma recuperação fulgurante dos primos Saraiva (de 17º para 6º na Corrida 2, com Sérgio ao volante, e de 21º para 6º na Corrida 3, com David no comando), à presença consistente de Nuno Afonso nos lugares do pódio da 420R Pro, confirmando o seu excelente momento de forma, e à evolução incrível de Paulo Gonçalves Duarte, que depois de um começo difícil sai de Madrid com os três primeiros pódios do seu currículo na S1600.





Debaixo de um sol abrasador e com a presença de cerca de 2 mil pessoas espalhadas pelas suas diversas bancadas e “safe-zones”, num bom exemplo de organização desportiva pós-covid, pilotos e equipas iniciaram o dia com o objetivo de afinar a mecânica e a estratégia, precavendo-se, assim, do previsível aumento do desgaste dos pneus, em comparação com o dia anterior. Um plano que surtiu efeito para os eventuais vencedores, mas também para as grandes batalhas que assistimos entre diversos pilotos nas duas corridas de domingo.





CORRIDA 3

Saindo do 1º lugar da grelha nos 420R Pro, Diogo Tavares perdeu a liderança na travagem para a curva 1 para Nuno Afonso, com Gonçalo Lobo do Vale a estabelecer-se em 3º. No início da segunda volta, e numa repetição do que já havia sucedido na primeira corrida do fim-de-semana, Tavares e o piloto da Atomic-Mageltech (Afonso) voltariam a inverter posições, sugerindo que teríamos em mãos uma grande corrida. Na Gentleman, Nélson Gomes era um líder ameaçado, pois a curta distância seguia o duo da BCM Sports, André Matos e José Kol Almeida, ao passo que na S1600, Luís Filipe Oliveira procurava distanciar-se de Francisco Figueiredo. Atrás destes, Frederico Brion Sanches e Paulo Gonçalves Duarte começavam a dar os primeiros passos de uma batalha sem tréguas pelo derradeiro lugar do pódio.






Na 3ª volta da corrida, Nuno Afonso voltou a realizar uma ultrapassagem que o colocou na liderança, enquanto José Carlos Pires retirava Gonçalo Lobo do Vale das posições do pódio. Atrás de J. J. Magalhães, Diogo Costa demonstrava estar muito rápido e fazia os impossíveis para avançar num grupo de seis pilotos separados por apenas 1,5 segundos, com Paulo Macedo a curtos metros de distância.


O mesmo intervalo separava André Matos de Nélson Gomes na Gentleman, e de um possível triunfo no horizonte, enquanto José Kol Almeida e Fernando Costa se debatiam pelo último lugar do pódio da categoria.





Ao mesmo tempo, assistíamos aos primeiros passos de uma recuperação fantástica de David Saraiva e uma luta muito interessante entre André Correia, Luís Calheiros Ferreira, António Nunes Almeida, Paulo Costa e Duarte Lisboa.


Na 4ª volta da corrida, o momento decisivo: nova ultrapassagem de Diogo Tavares a Nuno Afonso no final da reta da meta, ação que viria a ser definitiva, pois o piloto da CRM Motorsport não mais perdeu o comando, apesar dos intentos dos seus adversários. Exemplo disso foi a aproximação de José Carlos Pires no início da 5ª volta: ao procurar chegar ao 2º lugar, o piloto da Speedy Motorsport (Pires) queimou a travagem e acabou por cair para o 4º posto, por troca com J. J. Magalhães.


Ligeiramente mais atrás, Diogo Costa e Gonçalo Lobo do Vale também iam trocando galhardetes de forma sucessiva, numa bonita batalha entre ambos, mas que acabaria por retirá-los do lote de pilotos que ainda podiam lutar pelo triunfo. Já na S1600, via-se um brilhante confronto entre Frederico Brion Sanches e Paulo Gonçalves Duarte pelo último lugar do pódio, com o piloto do Caterham #21 (Duarte) a concretizar a ultrapassagem do 3º lugar da classe na 9ª volta da corrida.


Contas feitas, a bandeirada de xadrez coroou pela segunda vez neste fim-de-semana Diogo Tavares na 420R Pro, que voltou a contar com a companhia de Nuno Afonso, embora este tenha agora subido mais um degrau, depois de ter sido 3º na Corrida 1.





A fechar o pódio, J. J. Magalhães, que parabenizou os seus adversários pelo andamento e acerto do carro, à frente de José Carlos Pires, Diogo Costa e Gonçalo Lobo do Vale. No 7º posto, David Saraiva, na dianteira de um grupo encabeçado por Paulo Macedo e do qual faziam parte André Correia, Luís Calheiros Ferreira e Daniel González-Vallinas (voltou a terminar às portas do top 10) — todos separados por apenas 2s.





Mais atrás, outro grupo com batalhas muito interessantes, graças ao excelente andamento de António Nunes Almeida e do duo do Teaam Nuuorte, Luís Lisboa e Duarte Lisboa. Atrás destes terminaram Paulo Costa, Francisco Villar e Nuno Pires, embora os dois últimos apenas tenham realizado um terço da corrida devido a contratempos de ordem técnica.


Já na 420R Gentleman, Nélson Gomes voltou a demonstrar que é uma das referências desta categoria, concluindo a prova à frente de André Matos, José Kol Almeida e Fernando Costa.





Nos S1600, bom triunfo de Luís Filipe Oliveira com as cores da nova CRM Racing School, à frente de Francisco Figueiredo, Paulo Duarte e Frederico Brion Sanches.






CORRIDA 4

Carros bem afinados, pressões corrigidas e a melhor corrida do fim-de-semana! Foi com chave de ouro que o Super Seven by Toyo Tires se despediu do Circuito de Jarama. Na partida, José Carlos Pires manteve o 1º lugar da grelha, secundado por Gonçalo Lobo do Vale, que realizou um excelente arranque, e ainda Diogo Tavares e J. J Magalhães. O piloto da BCM Sports (Lobo do Vale) assumiu o comando na 2ª volta, mas viria a perder a posição para Pires. Logo depois, caiu para 3º e passou a discutir esse lugar com J. J., ao passo que Tavares era agora 2º e procurava encurtar a diferença para o 1º.





As batalhas entre estes pilotos decorriam a uma velocidade frenética e o mesmo sucedia nos lugares logo atrás, com um grupo de 10 pilotos separados por curtos décimos de segundo. Tanto Sérgio Saraiva como Diogo Costa e Paulo Macedo (realizou um excelente arranque a partir do 10º lugar) mantinham intactas as suas aspirações de lutar pelo triunfo, e mesmo atrás de si outros pilotos apresentavam um ritmo muito forte, como Luís Calheiros Ferreira.


Na Gentleman, Nélson Gomes sacudia a pressão de Tiago Sousa e José Kol Almeida, ao passo que Francisco Figueiredo se defendia dos ataques de Frederico Brion Sanches e este, dos de Paulo Gonçalves Duarte.





O avançar da corrida não resultou numa maior diferença entre os pilotos; pelo contrário. A dada altura, 14 carros seguiam absolutamente colados numa espécie de fila indiana repleta de cores — uma verdadeira ode ao desporto motorizado e apenas possível graças ao talento dos seus protagonistas e aos atributos dos Caterham do Super Seven by Toyo Tires.


Na frente do pelotão, Diogo Tavares ia reduzindo, volta após volta, o intervalo (chegou a ser de 2 segundos) que o separava de José Carlos Pires, até finalmente ultrapassar o piloto da Speedy Motorsport (Pires) quando faltavam três voltas para a conclusão da corrida.






Pires retorquiu a manobra na penúltima volta, e quando tudo indicava que Tavares tinha segurado o triunfo ao repetir a proeza no final da reta da meta, o piloto do Caterham nº 53 aproveitou a abertura do piloto da Auto Restelo (Tavares) na curva 4 para assumir definitivamente o comando e celebrar, assim, o 2º triunfo do fim-de-semana, a par do adversário.


Numa altura em que J. J. Magalhães tinha já ficado arredado desta luta por razões de ordem técnica, Sérgio Saraiva superou Gonçalo Lobo do Vale na guerra pelo último lugar do pódio. Um resultado merecido após a rapidez demonstrada nos dois dias do evento, mas que também teria assentado muito bem no piloto da BCM Sports (Lobo do Vale), e ainda em Nuno Afonso e Paulo Macedo — trio que recebeu a bandeira de xadrez com apenas 6 décimos de segundo a separá-los.





Noutro confronto em que as trocas de posição entre ambos foram constantes, Luís Calheiros Ferreira superou Daniel González-Vallinas, que finalmente entrou no top 10 em Jarama (terminou no 9º posto) após três 11ºs lugares consecutivos.





Atrás destes pilotos terminou António Nunes Almeida, que continua a demonstrar uma excelente adaptação ao 420R, e ainda Duarte Lisboa, Paulo Costa e Luís Maria Lisboa, piloto que em Madrid acumulava os primeiros quilómetros nesta competição após duas épocas de sucesso no Kia Picanto GT Cup.




André Correia, que travou uma luta muito engraçada com estes pilotos, J. J. Magalhães, que foi obrigado a reduzir o ritmo, e Ricardo Rajani, piloto que, tal como o colega de equipa Francisco Villar, nunca se sentiu confortável com o carro, encerraram a classificação da categoria Pro.


Autor do quarto triunfo em quatro possíveis, Nélson Gomes fez o pleno na Gentleman, sendo acompanhado no pódio por Tiago Sousa e José Kol Almeida. Depois do pódio na Corrida 2, Vincent Labedan acabou por não concluir esta prova.





Destaque, ainda, para a revitalizada S1600, com novo triunfo de Francisco Figueiredo (o 2º do fim-de-semana), embora novamente com forte oposição de Frederico Brion Sanches, que concluiu a corrida a apenas 1s deste. Paulo Gonçalves Duarte foi 3º e com isso festejou o 3º pódio de um fim-de-semana “divertídissimo”.





Para Tiago Raposo Magalhães, o regresso ao Circuito de Jarama define-se com um sorriso no rosto:


“Tivemos grandes corridas, fair-play entre os pilotos, entreajuda entre as equipas e novos protagonistas”. Motivos que levam o responsável da CRM Motorsport a despedir-se deste fim-de-semana “ainda mais convicto” no produto que tem em mãos:


“A dois carros fantásticos como os Caterham 420R e S1600 junta-se uma família incrível que não para de crescer em emoção e competitividade. Não podia, desse modo, estar mais feliz com este regresso a Madrid, até pelo impacto muito positivo que o nosso Troféu deixou no país vizinho”, avançou.


Concluída esta segunda prova da temporada 2021, as emoções do Super Seven by Toyo Tires regressam entre 10 e 11 de julho para a primeira de duas visitas ao Circuito do Estoril.


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