Henrique Rodrigues quer recuperar
terreno perdido no Alto Tâmega
O piloto
do Mitsubishi Lancer Evo VII quer fazer esquecer o desaire na prova anterior do
Campeonato Norte de Ralis e obter um resultado mais condizente com os seus
pergaminhos no Rali da Água – CM Alto Tâmega.
No Douro
Vinhateiro a sorte não quis nada com Henrique Rodrigues e Daniel Rodrigues, que
tinha feito um bom começo da época do CNR em pisos de terra, pelo que na prova
do CAMI Motorsport que se disputa no próximo fim-de-semana no nordeste do país
o objetivo da dupla é conseguir recuperar pontos perdidos.
“Depois de um fim de semana menos
conseguido em Mesão Frio, em termos de andamento na estrada e de classificação quer
no CNR quer entre os Kumho, vamos encarar este próximo rali como uma
reviravolta nestes dois aspetos”, começa por dizer o piloto de
Lamego.
Henrique Rodrigues vai por isso até ao Alto Tâmega
com o propósito firme de “andar num ritmo mais forte, melhorando na velocidade
e na adaptação ao carro”, tendo sempre presente que o desafio é enorme
e a concorrência está fortíssima. Ainda
assim o piloto lamecense reitera: “Queremos estar de novo entre os
principais lugares do Campeonato Norte de Ralis e do Desafio Khumo, pelo que
vamos forçar um pouco para podermos manter a posição no pódio Kumho e subir na
geral do campeonato”.
O Mitsubishi Lancer EVI VII, cujas mazelas no
diferencial traseiro causaram a desistência na prova mesãofriense, ficou pronto
a tempo do Rali
da Água – CM Alto Tâmega, mercê
de um “excelente trabalho
da Matos Competições. Mas apesar disso foi impossível “testar,
tendo em conta a proximidade de datas, pelo que vamos à luta sem muitas referências,
com vontade e determinação de melhorar no que achamos que era necessário.
Claro que não estou ainda adaptado ao carro, mas Mesão Frio,
tendo em conta a desistência, foi um bom teste enquanto andamos, pelo que agora
o conhecimento já é outro”, admite o piloto duriense.
Apesar de apostado em recuperar terreno no
campeonato, Henrique Rodrigues não vai arriscar na prova do CAMI Motorsport. “Para
este rali, embora tenhamos decidido forçar o andamento, por causa da
desistência e de não termos ido a Famalicão, vamos encarar o rali determinados em alcançar um bom
resultado, quer
na geral, quer sobretudo nas contas do Desafio Kumho Norte. Mas é um
rali novo, aliás como tudo este ano para nós, pelo que mesmo querendo andar rápido, tentaremos
sempre evitar os exageros, pois nunca
esquecemos as
nossas dificuldades”.
O Rali da
Água-CIM Alto Tâmega, na sua versão para o Campeonato Norte de Ralis e para o
Desafio Kumho, será composto por 5 especiais cronometradas, totalizando 65,25 quilómetros
contra o cronómetro.
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João Raposo
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