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CAMPEONATO REGIONAL CENTRO DE RALIS - DESAFIO KUMHO NO RALI CONSTALICA

Terça, 14 Setembro 2021 20:13 | Actualizado em Quinta, 28 Março 2024 02:29

O jovem piloto de Vila Velha de Rodão esteve em grande no Constálica Rally Vouzela, dando aos pneus Kumho um pódio absoluto na prova do Campeonato Centro de Ralis, vencendo nas duas rodas motrizes e conquistando ainda ao triunfo na Divisão 1 do 4º Desafio Kumho Portugal. Já Miguel Carvalho, conquistou “no braço” mais uma suada, mas merecida vitória na Divisão, almejando ainda terminar bem dentro do top dez do CCR.

Pedro Silva está cada vez mais rápido e cada vez mais capaz de rodar de forma intensa de fio a pavio num rali. O jovem piloto, que tem a seu lado o experiente “mundialista” Nuno Rodrigues da Silva, deu um recital de bem guiar com o seu Peugeot 208 VTi R2 equipado com pneus Kumho, estando desde o primeiro momento na discussão dos lugares do pódio do rali.

Em seis especiais, efetuou foi segundo por três vezes e terceiro noutras duas, apenas levantando um pouco o pé na última classificativa, mas, mesmo assim assinando o 4º tempo. Terminou num fantástico 2º lugar na geral do CCR, a que juntou ainda a dupla vitória nas duas rodas motrizes e na Divisão 1 do 4º Desafio Kumho Portugal.

Nesta luta particular do DKP, o 2º posto foi alcançado por Ilídio Gameiro e Fábio Bento. Tripulando um belo Lancia Delta HF Turbo, apostaram na regularidade para juntar ao seu palmarés um pódio Kumho.

Nas contas desta Divisão 1, registo de uma desistência. Nuno Mateus e Roberto Santos estavam a realizar uma prova muito positiva, com um sólido 2º lugar quando, já no último troço cronometrado, optaram por desistir, quando o Mitsubishi Lancer EVO VI começou a perder potência, numa medida preventiva para evitar males maiores no motor.

 

Miguel Carvalho leva a melhor na “batalha” da Divisão 2

 

A discussão da vitória na Divisão 2 do 4º Desafio Kumho Portugal teve três protagonistas principais.

Tentando deixar para trás um arranque de época verdadeiramente catastrófico, A dupla formada por Fábio Santos e Ricardo Sismeiro, aos comandos de um Citroen Saxo, entraram ao ataque, realizando o melhor tempo, vendo de imediato Viana Martins e Gonçalo Palmeira ripostar, colocando o Renault Clio R3 na frente da tabela de tempos da 2ª PEC e aproximando-se dos comandantes

Os leirienses do Citroen responderam voltando a vencer na terceira especial, consolidando a sua liderança, mas o pior estava para vir. Um ligeiro despiste já no final do quarto troço, colocou a dupla fora do rali.

Quem vinha até aí a “morder os calcanhares” das duas duplas que venceram especiais, era Miguel Carvalho. O piloto e o seu navegador António Reis até começaram algo conservadores, mas na 2ª e 3ª PEC registaram por duas vezes o segundo melhor tempo, vencendo depois a 4ª, o que os guindou ao comando do rali.

Viana Martins ainda venceria a 5ª PEC, mas a dupla do Peugeot 206 GTi empataria com o duo do Clio R3 na derradeira especial, assinando uma vitória muito suada, mas inteiramente justa, enquanto Martins e Palmeira conquistavam um excelente segundo lugar, que recompensou todo o seu forte andamento. 10 segundos exatos separaram 1º e 2º no fecho dos sessenta quilómetros contra o cronómetro.

Mesmo condicionados por problemas de diferencial no belo e potente BMW M3, Hélder Cordeiro e Bruno Pereira foram autores de uma prova muito positiva. Com um andamento forte e espetacular, levaram de vencida a luta pelo último lugar disponível no pódio da Divisão 2.

Logo atrás, a apenas 3,5 segundos, ficaram José Denis e Jorge Ferreira. Optaram por realizar toda a prova já com pneus usados e os Kumho, mesmo nessa condição, foram eficazes e permitiram à equipa do BMW 320i arrecadar um positivo 4º lugar final.

Autores do 2º tempo na primeira classificativa, Isaac Portela e Duarte Susano viram as suas justas ambições serem cortadas cerce logo na 2ª PEC. Um furo levou-os a perder mais de um minuto para a frente da divisão e, a partir daí, foi tempo de fazer “gestão de danos”, andando rápido com o Citroen C2, mas de forma segura e lograram ainda garantir um agridoce 5º posto final.

Frederico Monteiro e Paulo Santos terminaram no 6º lugar, depois de um rali onde a exibição foi melhor do que o resultado final. Uma posição abaixo, encontrámos a dupla Vítor Silva/Carlos Batista. Estiveram muito sólidos e revelam uma cada vez maior habituação ao “calçado” Kumho no seu Citroen Saxo Cup.

Já para o estreante na “armada” Kumho Filipe Matos o 8º posto final acabou por se revelar uma espécie de “prémio de consolação” pois, estamos convictos de que para o piloto radicado na Suiça, a “taça” principal foi ter recebido um sim como resposta ao pedido de casamento que fez à sua noiva durante a prova!

Em termos desportivos, assinou uma exibição positiva com o seu Peugeot 206, tendo a seu lado o navegador Paulo Lopes.

Dando seguimento à excelente prestação que tinham assinado no Rali Alitém, João Castanheira e Carlota Teles levaram o Fiat Punto HGT ao 9º lugar, mesmo condicionados por problemas na caixa de velocidades.

O top dez ficou fechado pela dupla Pedro Antunes/ Pedro Lopes (BMW E30). Pautaram a sua performance pela cautela, de forma a almejar um bom resultado, cumprindo o objetivo., foram numa toada conservadora, com objetivo de chegarem ao fim.

Nem o menor músculo do Citroen C1 impediu Tiago Santos de assinar uma prova positiva. Tendo Ricardo Pereira a “cantar” as notas, o piloto fechou em 11º da Divisão 2 Kumho a terceira prova da sua curta carreira.

Custou, mas aconteceu. Programada para Castelo Branco, onde só rodou 1 quilómetro (!), só em Vouzela se deu a verdadeira estreia como piloto de Pedro Tondela. Juntamente com o copiloto Martim Pereira, foram suplantando todas as dificuldades da prova e registaram o 12º posto final.

As agruras da desistência assolaram quatro duplas desta divisão.

Uma transmissão partida no Citroen Saxo durante a 5ª PEC impediu Daniela Lopes e Soraia Silva de saírem de Vouzela com um resultado de relevo. Cada vez mais rápidas, estavam na discussão pelo 7º lugar na divisão quando se viram forçadas a abandonar. Já Vítor Gomes e Joel Oliveira tiveram problemas de motor e abandonaram durante a quarta especial, quando lutavam por um lugar no top dez.

A fazerem um rali sempre no limite e com um andamento “à mundial” no vetusto Peugeot 205, Tiago Pereira e Fernando Pereira sofreram uma saída de estrada com alguma gravidade logo na segunda especial. Estão já em recuperação e esperamos tê-los de volta à família Kumho brevemente.

O 4º Desafio Kumho Portugal continua já no próximo fim-de-semana, com a realização do rali de Santo Tirso, que contará para os Desafios Kumho Asfalto e Norte.

 

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