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CAMPEONATO PORTUGAL RALIS 2022 - MÁRIO CASTRO FAZ O BALANÇO DA ÉPOCA DE 2022, E FALA DA ÉPOCA DE 2023

Segunda, 05 Dezembro 2022 12:33 | Actualizado em Quarta, 24 Abril 2024 19:30

ÉPOCA 2022 MÁRIO CASTRO – NAVEGADOR
NÃO TIVE OS RESULTADOS DESEJADOS, MAS HÁ MUITA COISA POSITIVA A RETER…
Está terminada a época de 2022 e apesar dos resultados finais não terem sido aqueles que eu desejaria não posso deixar de estar satisfeito com o seu desfecho.
No inicio da temporada tive a oportunidade de fazer o rali das Camélias com o meu amigo Pedro Clarimundo num Skoda Fábia Rally 2.
O Pedro participa em ralis apenas de uma forma esporádica e como tem sido habitual nos últimos anos faz questão de participar no rali perto da sua terra.
Foi um rali em que tudo estava a correr bem de início pois estávamos na frente. O Rui Madeira era o nosso grande adversário assim como o Paulo Neto e o Gil Antunes. Infelizmente um problema com a bomba de gasolina do Skoda colocou um ponto final á nossa prova. Foi uma sensação frustrante pois gostaríamos muito de poder lutar até final.
Um pouco mais tarde, chegou o início do CPR. Em 2022 eu teria pela frente um novo desafio pois iria navegar o Pedro Almeida pela primeira vez. O Pedro, apesar de muito jovem, começa a ter já alguns ralis na carreira e alguma experiência mas o facto de regressar aos carros da categoria Rally 2 e defrontar os melhores pilotos nacionais traria só por si uma responsabilidade maior. Ao mesmo tempo eu queria tentar ajudá-lo o mais possível para que ele conseguisse andar num nível competitivo e por isso sabia de antemão que teria um árduo trabalho pela frente.
É verdade que não tínhamos a pressão de conseguir grandes resultados mas ao mesmo tempo queríamos demonstrar que eramos capazes de andar perto do top 5.
Nunca é fácil, numa fase inicial, o melhor entrosamento entre piloto e navegador mas acho sinceramente que o conseguimos muito rapidamente e bem.
Na primeira parte do campeonato conseguimos imprimir sempre um bom ritmo conseguindo mesmo ombrear, a espaços, com os melhores e os cronos que fomos conseguindo demonstram bem isso. Os resultados finais não foram de maneira nenhuma condizentes com as nossas performances nos ralis porque aconteceu sempre algo que nos impossibilitou de conseguir um melhor resultado.
Já na segunda parte do campeonato, em asfalto, começamos muito bem em Castelo Branco até que uma saída de estrada colocou um ponto final ao nosso rali. Depois na Madeira tivemos uma outra saída de estrada numa altura até em que já estávamos numa fase de gestão do rali mas infelizmente esta saída teve um papel preponderante na forma como viemos a encarar os restantes ralis do CPR.
Ficamos numa situação incómoda, não podendo de maneira alguma desistir mais e muito menos por saídas de estrada e então optamos, e bem do meu ponto de vista, por nos focarmos em tentar terminar os ralis sendo que ao mesmo tempo queríamos voltar a ganhar a confiança com que estávamos no início da época.
Conseguimos fazê-lo, é verdade que sem o ritmo ideal, mas acho que foi a melhor atitude que poderíamos ter tido de maneira a que o Pedro pudesse encarar a próxima época confiante e motivado.
Resumindo, ainda que os resultados finais não tivessem sido os desejados só posso estar satisfeito e essencialmente orgulhoso por tudo o que fizemos ao longo da temporada.
Pelo meio tive ainda o prazer de realizar mais um sonho. O piloto Stewart Bowes convidou-me para o navegar no rali Spirit aos comandos do Audi Quattro S1 e eu não poderia perder a oportubidade de andar no carro que mais marcou a minha infância enquanto amante dos ralis. Foi uma experiência incrível que nunca mais esquecerei. Diverti-me imenso, gozei imenso do facto de ter andado num carro daqueles e também por mais uma vez o relacionamento dentro do carro ter sido fantástico.
2023 está aí á porta... Vamos ver o que me espera sendo que tenciono continuar a fazer aquilo de que mais gosto...
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