Depois de ter vencido entre as Duas Rodas Motrizes do Campeonato de Portugal de Ralis em 2022, Ernesto Cunha chegava à edição deste ano do Vodafone Rally de Portugal, com os objetivos alinhados no que dizia respeito à manutenção do lugar mais alto do pódio. Infelizmente, um furo com posterior saída de estrada, impediram a equipa de progredir e atrasaram o ritmo do Peugeot, como refere o piloto: "O nosso desempenho ficou aquém do esperado, pois na segunda especial, furámos e acabámos por ter uma saída de estrada que, apesar de ligeira, fez com que o Peugeot ficasse numa posição difícil de voltar à pista. Com isto, perdemos quase 20 minutos e se não fosse a ajuda dos adeptos presentes no local, a quem agradecemos, provavelmente teríamos de desistir."

Uma vez que estava fora da luta pela vitória no rali, a equipa decidiu imprimir um ritmo seguro para a mecânica e guardar os trunfos para a Power Stage: "Em situações normais, nunca iríamos conseguir recuperar o tempo perdido, por isso restava-nos atacar na Power Stage. Foi isso que fizemos e apesar de tudo, conseguimos garantir os pontos desta especial", indica o piloto do 208 Rally4.

Com a 7ª posição entre as Duas Rodas Motrizes e 8º posto na Peugeot Rally Cup Ibérica, Ernesto Cunha e Rui Raimundo garantiram 8 pontos pela classificação, a juntar aos 3 pontos conquistados na Power Stage. Apesar de tudo, este acaba por ser um resultado positivo, uma vez que permite manter a liderança no Campeonato de Portugal de Ralis 2 Rodas Motrizes com uma vantagem de 10,5 pontos face aos segundos classificados.
 

Terminada a participação no Vodafone Rally de Portugal, chega também ao fim a fase de terra do Campeonato. As equipas terão algumas semanas de pausa competitiva até ao regresso aos pisos de asfalto no Rali de Castelo Branco, a disputar de 30 de junho a 1 de julho.