A Baja de Loulé não deixará grandes memórias à equipa Toyota Gazoo Racing Caetano Portugal, que não conseguiu atingir o objetivo de pontuar nesta que era a segunda jornada do Campeonato de Portugal de Todo-o-Terreno.Depois dos problemas tidos no dia de sábado, restava a João Ramos e Filipe Palmeiro a missão de recuperar o máximo de lugares e tentar amealhar alguns pontos, numa prova bastante difícil e que criou enormes dificuldades a muitos dos contendores do campeonato. No derradeiro setor selectivo e já com as questões técnicas resolvidas na Toyota Hilux, a dupla subiu várias posições na classificação virtual provisória atingindo inclusivamente a oitava posição da geral, contudo, e a apenas 10 quilómetros do final, uma pequena saída de estrada num local de acentuado declive deixou a Hilux bloqueada e apenas foi possível sair dali com a ajuda dos meios da organização e após o final da etapa competitiva, ditando assim o abandono e consequente ausência de pontos.Para João Ramos "foi um fim-de-semana muito complicado pois ontem fomos limitados pelas questões técnicas. Hoje estávamos a andar bastante bem e a divertir-nos numa prova muito interessante e com muitos pontos positivos, e não quero deixar de realçar umas notas muito positivas quer para o sistema de alerta GPS da Anube que funcionou como é previsto, quer para um road-book exemplar pois também é bom referir quando as coisas são bem feitas. Ofereceram um traçado divertido e variado apesar de algo duro em alguns excertos, mas isso faz parte do todo-o-terreno.Sabíamos que estava em aberto pontuar com o ritmo que hoje conseguimos ter mas creio que já estava destinado a terminar assim depois de todos os problemas que nos surgiram ontem. Saímos um pouco mais largo numa curva e o terreno era bastante inclinado. O carro desceu alguns metros e mesmo sem qualquer dano sofrido, ficou num local que não nos permitia sair dali pelos nosso próprios meios e tivemos de nos resignar e abandonar. Ficamos até ao final e apenas com o auxílio dos meios da prova foi possível sair desse local. Faltavam 10 quilómetros, mas como já se sabe, isso não conta, para pontuar é preciso cruzar a linha de chegada.O tempo agora é de pensar na Baja de Aragón que será o próximo desafio em que vamos marcar presença, e espero que a onda de percalços mude de direção e possamos também contar com alguma sorte, algo que sinto nos tem passado um pouco ao lado."
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João Raposo
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