Banho de
multidão no arranque da 36.ª Baja Portalegre 500
Que comece a clássica das clássicas. O primeiro dia oficial da
Baja Portalegre 500 foi reservado às verificações técnicas e administrativas
para os 425 concorrentes que disputam, a partir de amanhã, uma das mais
emblemáticas provas de todo terreno da Europa. Homenagem a José Megre e
cerimónia oficial de partida, que reuniu largos milhares de pessoas no centro
de Portalegre, marcaram o arranque da prova do ACP, antecipando novo 'banho' de
multidão no Alto Alentejo.
A
tradição ainda é o que era. No recinto da NERPOR, o centro nevrálgico da Baja
Portalegre 500, já se 'respira' o ambiente muito próprio da maior e mais famosa
prova de todo terreno em Portugal. Pilotos e máquinas tiveram, esta
quinta-feira, o dia reservado às verificações técnicas e administrativas, num
pelotão de 425 concorrentes dividido pelas categorias de automóveis, motos,
SSV, quads, Promoção / Hobby e Mini-Baja.
Em
disputa, estarão um total de 12 categorias internacionais das Taças do Mundo de
Bajas da FIA e da FIM, além dos Campeonatos de Portugal sob a égide da FPAK e
da FMP, onde há diferentes títulos nacionais para serem decididos nos próximos
dois dias.
Durante
a tarde, foi também inaugurada uma escultura de homenagem à Baja Portalegre 500
e a José Megre, histórica figura da modalidade em Portugal e um dos criadores
da prova alentejana. O monumento está situado numa das rotundas contíguas ao
recinto da NERPOR, na Estrada Nacional 246.
Enchente na cerimónia de partida
À
noite, no centro de Portalegre, a cerimónia oficial de partida reuniu uma
multidão de entusiastas da Baja Portalegre 500, que saudaram os concorrentes
num ambiente de festa e que reeditaram uma das imagens de marca do evento. Um
(bom) prenúncio para o Prólogo matinal de amanhã, na Herdade das Coutadas,
outro dos tradicionais 'banhos' de multidão da Baja Portalegre 500, com início
às 07h50 para as motos e às 11h00 para os automóveis.
Para
amanhã e sábado, a experiente equipa do ACP delineou um percurso de 447,62
quilómetros cronometrados para os automóveis, e 414,21 quilómetros
cronometrados para as motos, SSV e quads. Uma prova disputada, ao que tudo
indica, com tempo seco e com um percurso reformulado face a anos anteriores. O
desafio, esse, continua a atrair homens e mulheres de diferentes gerações e
nacionalidades. Porque, em Portalegre, a tradição ainda é o que era.
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João Raposo
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