Lewis Hamilton considerou que o fim dos modos de motor para qualificação “é um elogio” para a Mercedes, sendo que a proibição está em vigor este fim de semana no Grande Prémio de Itália. É um assunto que anima o ‘paddock’ de Monza, pois todas as equipas usam agora uma única cartografia de motor, depois de uma diretiva nesse sentido emitida pela Federação Internacional do Automóvel, que assim quer mostrar a sua vontade de controlar os V6 turbo híbridos e pode ser, segundo alguns, uma tentativa para ‘travar’ o domínio avassalador dos Mercedes W11.

“Acho toda esta história muito divertida”, comentou Hamilton, que referiu também: “A FIA diz-nos que quer vigiar toda a gente com o seu motor e depois a Red Bull disse que foi ela a reclamar a medida. No final, razões diferentes diferentes foram evocadas. Acho que é um comprimento aos tipos que estão na fábrica (da Mercedes, em Brixworth). Eles fizeram um trabalho formidável com o nosso motor. Será interessante ver como se desenrola este fim de semana com um novo elemento a ter em conta”. Já Valtteri Bottas considera que a medida pode tornar os Mercdes ainda mais competitivos em corrida sem os penalizar na qualificação. “Penso que haverá grandes diferenças nas qualificações. Em corrida, ao contrário, penso que poderemos forçar o motor mais tempo. A equipa já conseguiu otimizar os novos dados”, diz o finlandês.

Texto de Nuno Costa / 5ªa a Fundo / www.velocidadeopnline.com