MARIO ISOLA - RESPONSÁVEL PIRELLI NA FÓRMULA 1
"Ao longo de uma temporada, os nossos pneus têm de ser capazes de lidar com uma ampla variedade de condições, que dependem das características individuais de cada local. Se olharmos para as duas últimas corridas, Suzuka era um circuito com grandes forças laterais e Austin um circuito muito bem equilibrado aerodinamicamente. Neste fim de semana, temos o México e a ênfase estará na tração e na travagem. O circuito Hermanos Rodriguez não proporciona níveis muito altos de aderência e as exigências energéticas exercidas sobre os pneus são razoavelmente baixas, pois os monolugares não geram muita força descendente no ar rarefeito a alta altitude, especialmente durante as curvas lentas. Este ano, o circuito criar mais limitações às frentes dos monolugares, já que a geração atual de carros tende a subvirar em curvas lentas, algo que o México tem em quantidade, o que pode levar a alguns deslizamentos dos pneus dianteiros. Devido à natureza do local, o circuito tende a apresentar uma superfície com muito pó e uma evolução da pista notória. Compreender esses fenómenos e acertar com o aquecimento dos pneus poderá ser a chave para o sucesso."