Velocidade Online

Mundial - Fórmula Indy

MUNDIAL - FÓRMULA INDY E AS 500 MILHAS DE INDIANAPOLIS

Sábado, 22 Agosto 2020 17:22 | Actualizado em Quinta, 28 Março 2024 12:43

O domínio dos monolugares Honda na qualificação para a 104ª edição das 500 Milhas de Indianápolis é algo que poderá ser contrariado na corrida do próximo domingo na pista oval de Brickyard. É que vários Dallara com motores Chevrolet mostram-se eficazes no tráfego na sessão que se seguiu ao ‘Fast Nine’. E isso dá alguma esperança aos pilotos do Team Penske, Ed Carpenter Racing e da Arrow McLaren SP. É evidente que estas equipas estão preocupadas com a potência exibida pelos Honda na qualificação, mas também sabem que as Indy 500 são mais do que uma exibição de velocidade num punhado de voltas. Também é sabido que o construtor japonês não vence a prova ‘rainha’ da IndyCar Series desde 2017 com Takuma Sato, sendo que de há dois anos para cá a Chevrolet tem sido a força dominante na Indianapolis Motor Speedway. Mesmo se nas seis primeiras linhas da grelha de partida a marca de Detroit tem apenas o monolugar de Rinus VeeKay e o único carro Honda a ficar fora do top 20 da qualificação foi James Davison, da Dale Coyne, que não participa assiduamente no campeonato da IndyCar Series. Neste contexto se percebe a ‘pole’ conseguida por Marco Andretti, ou o segundo lugar de Scott Dixon muito perto do piloto da Pensilvânia.
Para além de VeeKay, Josef Newgarden foi o piloto menos conformado do ‘clã’ Chevrolet, e por isso foi o melhor representante da Penske na qualificação, tal como o foi Pato O’Ward na Arrow McLaren. Uma frustração grande que foi ainda maior para pilotos mais experientes como Hélio Castroneves e Tony Kanaan, sendo que depois do acidente sofrido nos treinos Fernando Alonso não tinha muitas esperanças de uma boa colocação na grelha de partida, ainda que este ano, devido à pandemia, o número de inscritos não implicasse qualquer tipo de eliminação da prova antes da corrida. Um aspeto que poderá concorrer para um menor número de ultrapassagens – mas isso num plano meramente teórico – será o facto de ter sido um novo kit aerodinâmico, que proporcionará um cenário mais idêntico ao vivido aquando do triunfo de Will Power em 2018. Muito embora um possível domínio da Honda não signifique que se poderá manter a tendência de triunfos Penske ou Andretti que vigora desde 2014. Cabe à Chevrolet mostrar no Carb Day desta sexta-feira que pode não ser assim.

Texto de Nuno Costa / 5ª a Fundo / www.velocidadeonline.com
A imagem pode conter: uma ou mais pessoas e ar livre

Facebook
Facebook
Visitas
Visitantes em linha
contador gratuito de visitas Total de visitas
Contacte-nos