Scott Dixon dominou a 104ª edição das 500 Milhas de Indianápolis mas viu fugir-lhe a vitória nas últimas voltas da corrida ‘rainha’ da IndyCar Series. O neozelandês da Chip Ganassi Racing já pensava em reeditar o êxito de 2008 mas em vez disso foi o japonês da Rahal Letterman Lanigan a entrar para o grupo restrito dos pilotos que já ganharam as Indy 500 por mais de uma vez. Sato passou Dixon no último reatamento da prova e depois defendeu-se bem dos ataques do seu adversário ‘kiwi’. Até que surgiu a derradeira situação de bandeiras amarelas causadas pelo acidente de Spencer Pigot na curva 4 da oval de Brickyard.
A corrida terminaria com os carros a rodarem devagar atrás do ‘pace car’ em vez de ser interrompida com uma bandeira vermelha. Scott Dixon confessou a sua deceção: “Foi de facto difícil de engolir. Tive um dia tão bom. Conseguimos gerir bem o consumo aqui. Nunca pensei que ele fosse consegui. Paramos uma vota mais tarde e os números que tínhamos é que lhe seria extremante difúcil. Acho que até hesitou nas retas quando eu me afastava atrás dele. Penso que ele tentava poupar combustível para o final”.
“Acho que eles decidiram ir sempre em frente. A primeira vez que vejo os comissários decidirem assim. Pensei que iam mostrar a bandeira vermelha. O que teria sido interessante para as últimas quatro ou cinco voltas”, diz o neozelandês, que na derrota foi magnânimo: “Hoje ele excedeu-se, e também a Rahal Letterman Lanigan – eles foram super rápidos ao conseguirem o primeiro e o terceiro lugares. Grande dia para a Honda e um grande obrigado à HPD. Mas é difícil deixar fugir assim (a vitória). Estávamos no lugar certo. Penso que estávamos focado no combustível para chegar ao fim, mas no final hesitamos e é o que acontece”.
Texto de Nuno Costa / 5ª a Fundo / www.velocidadeonline.com