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CAMPEONATO MUNDO DE RALIS 2022 - PNEUS DUROS REGRESSAM AO RALI DA ACRÓPRELE

Quinta, 08 Setembro 2022 12:50 | Actualizado em Quinta, 25 Abril 2024 11:08

PNEUS DUROS REGRESSAM PARA O RALI DA ACRÓPOLE 

 

 

 Pó, pedras afiadas, superfícies duras e abrasivas, traçados montanhosos e temperaturas escaldantes. Estes são os desafios que os pneus e os carros terão de enfrentar, como já é tradição, no Rali da Grécia, que este ano apresenta algumas novidades face à edição de 2021. Entre elas estão a estreia de etapas especiais inéditas, como Dafni, na sexta-feira e Elatia Regini, no domingo, e o regresso de algumas etapas históricas, como a prova de abertura de quinta-feira, no Estádio Olímpico de Atenas, e o Perivoli, disputada pela última vez em 2005. 

 

 

A IMPORTÂNCIA DOS PNEUS NA ESTÓNIA 

 

Após a prova noturna na capital, no dia seguinte a ação será retomada nas estradas acidentadas do Peloponeso, onde serão disputadas seis etapas especiais (totalizando 108,31 quilómetros), sem serviço, mas com uma troca de pneus programada para o meio-dia. Mais difíceis ainda são as especiais de sábado, o dia mais longo do rali: cerca de 150 quilómetros, quase metade dos 303,3 das 16 etapas que fazem parte do rali. Também no sábado, os pilotos terão de enfrentar duas das mais desafiantes etapas de todo o campeonato: a etapa de Pyrgos, a mais longa do fim de semana (33,2 quilómetros), e a etapa de Tarzan. Mais curto e relativamente mais tranquilo é o dia de domingo, que terá apenas 3 etapas (45,06 quilómetros). Comum a todas as etapas é a natureza das estradas de gravilha, que exigem aos pneus grandes níveis de resistência e de resistência ao desgaste dos pneus. Nota-se que o grande perigo para os pneus e a suspensão serão as rochas e pedras afiadas. 

 

Citação Pirelli 

Terenzio Testoni, responsável pelas atividades de rali da Pirelli: "O Rali da Grécia promete ser mais emocionante do que o habitual, não só pelos tradicionais desafios que coloca aos pilotos, mas também porque decorre numa fase da temporada em que o Campeonato ainda pode guardar muitas surpresas. A Acrópole é o tipo de desafio clássico em que os erros de estratégia, de gestão de pneus e de condução, podem ter um custo muito alto. No final, as melhores chances de vitória serão aproveitadas por quem adotar a melhor afinação do carro e cuidar melhor dos pneus, sabendo aproveitar ao máximo as suas características equilibradas entre robustez e desempenho. Grande atenção deve ser dada ao desgaste, que no ano passado foi quase zero, devido às condições metereólogas com humidade, mas que em superfícies secas pode, noutras condições, ser muito elevado e superior ao de outros desafios." 

 

Pirelli em números    

    

A Pirelli vai transportar cerca de 520 pneus para a Estónia, destinados à classe superior de carros Rally1.    

    

Cada piloto do Rally1 pode utilizar até 28 pneus durante o rali, incluindo 4 no shakedown. Para o rali, cada carro terá à sua disposição:    

    

• 24 Scorpion Scorpion KX WRC HA 

 8 Scorpion KX WRC SA 

 4 pneus do composto à escolha da tripulação caso opte por participar no shakedown 

 

   

A Pirelli também vai também transportar 1800 pneus para os carros das categorias de WRC2 e WRC3:    

    

• 22 Scorpion K4B  (K4 para Rally3)   

• 8 Scorpion K6B  (K6 para Rally3)   

 4 pneus do composto à escolha da tripulação caso opte por participar no shakedown 

  

 

Para o FIA Junior WRC, a Pirelli vai transportar: 

 

• 22 Scorpion K4 

• 6 Scorpion K6 

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