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MUNDIAL - WEC - ULTIMAM-SE OS NOVOS REGULAMENTOS

Domingo, 20 Setembro 2020 02:43 | Actualizado em Sexta, 17 Janeiro 2025 09:10

O Automobile Clube de L’Ouest e a IMSA ainda estão a finalizar os regulamentos da nova categoria LMDh, confirmando o propulsor híbrido e os custos associados ao projeto, juntamente com a intenção de mantê-lo para 2022. Isto foi esclarecido esta sexta-feira durante a conferência de imprensa do ACO e do presidente da IMSA, John Doohan, e pelo responsável técnico da FIA Matt Kurdock, o seu homólogo do ACO, Thierry Bouvet e pelo presidente do ACO, Pierre Fillon.

Como já era do conhecimento geral os LMDh irão utilizar uma potência combinada de 500 kW (670 cv) com um conjunto com 1030 kg de peso e uma carga aerodinâmica com uma relação de arrasto de 4:1. Os carros vão usar uma base semelhante de 3,150 metros de distãncia entre eixos por 5,100 metros e uma largura de 2 metros, com uma tolerância de altura consoante o design do construtor, mas sem alterações no fundo. O fabricante deverá usar um motor de combustão interna com 630 cv, acoplado a um motor elétrico de 50kW, a ser fornecido pela Bosch, que pod oferecer até 200 kW de capacidade de regeneração. Todo o sistema de propulsão, incluindo o sistema de baterias fornecido pela Williams, custarão 300.000 euros. O ‘software’ híbrido será selado, eliminando a necessidade de um engenheiro dedicado a isso em cada equipa.

O chassis será baseado num de LMP2, e irá custar o máximo de 345.000 euros, não incluindo esse valor a caixa de velocidades X-Trac, que será patrão em todos os quatro chassis aprovados. Tal como foi anteriormente confirmado, a Oreca, a Ligier, a Multimatic e a Dallara são os construtores admitidos na nova categoria, sendo que o ACO e a IMSA estimam que o custo total de um LMDh, sem o motor, será de 1 milhão de euros.

“Desde o anúncio da convergência do ACO e da IMSA em janeiro em Daytona, a oportunidade para uma equipa entrar com o mesmo carro no campeonato IMSA e o Mundial de Endurance, recebemos questões específicas de prestigiados construtores automóveis. Vimos também os mesmos construtores muito envolvidos do desenvolvimento dos regulamentos LMDh”, disse Doohan. O responsável pela IMSA mostrar-se “muito encorajado e confiante”, depois do anúncio feito hoje, ciente do alto nível da competição na endurance mundial, que é “tangível e tem um futuro risonho”.

Pelo lado do ACO, Fillon diz que a nova categoria prova “o trabalho efetivo e a colaboração do ACO e da IMSA. Aliás, até já devia ter sido anunciado em junho, se não fosse a atual crise sanitária”.

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