A imprevisibilidade do último dia de um Grande Prémio
A adesão massiva ao Grande Prémio Brembo do Algarve era visível, não só pela quantidade de automóveis
que se podia vislumbrar um pouco por todo o circuito, como também pelos milhares de espetadores
espalhados pelas onze bancadas disponíveis.
No ar pairavam alguns sentimentos como ansiedade e alegria, mas a felicidade e euforia nas bancadas era
contagiante. Começou-se o tão aguardado dia pelos famosos “warm up´s”, onde o objetivo consistia,
fundamentalmente, em rever as condições das motas com o objetivo de ultimar as afinações para o
momento decisivo.
Em Moto3 Acosta (Red Bull KTM Ajo) liderou a tabela de tempos mostrando assim que a “volta” final ainda
não tinha sido dada, pois a sua garra e convicção revelavam que até aquele momento continuava com os
olhos postos no título de campeão mundial.
Na categoria de MotoGp, Bagnaia (Ducati Lenovo Team) foi pela sexta vez consecutiva o piloto mais rápido,
o que fez com que fosse o primeiro a partir da “pole position” e, como tal, o grande candidato à vitória.
Já Miguel Oliveira partiu da 17º posição e o francês Fabio Quartararo, que já se sagrou campeão do mundo,
da sétima.
Na corrida de Moto3 o espanhol Pedro Acosta sagrou-se campeão mundial, tornando-se assim no primeiro
estreante a conquistar este título desde 1990 (Loris Capirossi). No pódio seguiram-se os italianos Andrea
Migno (Rivacold Snipers Team) e Niccolò Antonelli (Avintia VR46 Academy).
A corrida foi sempre muito renhida entre Foggia e Acosta, mas Binder colidiu com Foggia na última volta,
levando inevitavelmente Acosta à grande vitória e ao título de Roockie do Ano.
Na prova rainha, o campeão Fabio Quartararo caiu na 22º volta e não voltou a regressar, já Bagnaia (Ducati
Lenovo Team) liderou a prova firmemente, apesar de Joan Mir (Team SUZUKI ECSTAR) estar sempre na
retaguarda à espera de uma oportunidade para o vencer, no entanto os esforços foram em vão, uma vez
que Bagnaia trinfou.
O herói da casa, Miguel Oliveira, iniciou a prova de forma surpreendente decido e convicto a fazer o que
fosse preciso para singrar, subiu rapidamente sete posições na grelha, no entanto, a uma volta do final foi
atingido por Iker Lecuona e abandonou a corrida de maca, foi posteriormente visto pelos médicos e
encontra-se bem.
O pódio compôs-se por Bagnaia (Ducati Lenovo Team), Joan Mir (Team SUZUKI ECSTAR) e Jack Miller
(Ducati Lenovo Team), respetivamente.
A luta final ocorreu entre os companheiros de equipa da categoria de Moto2, Remy Gardner (Red bull KTM
Ajo) e Raul Fernandez (Red bull KTM Ajo), tendo saído Gardner vitorioso, seguindo-se-lhe Fernandez e Sam
Lowes (Elf Marc VDS Racing Team).
Pilotos e equipas seguem caminho até Valência onde se defrontarão na última etapa do campeonato e
onde será entregue o título de campeão mundial de Moto2.
Segundo o calendário provisório anunciado pela Dorna, em abril de 2022, o Autódromo Internacional do
Algarve voltará a abrir portas para receber pela 18º vez em Portugal um Grande Prémio de Motociclismo.
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João Raposo
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