Transamazonica - Brasil.
...Os camiões carregam a soja e milho e levam-no ou para Cuiabá, para ser distribuído pelo Sul do país, ou para os portos do Amazonas e afluentes, de onde o cereal segue em balsas rio abaixo até à cidade de Santarém para, carregado em navios, ser exportado.
Na parte da tarde do segundo dia comecei a apanhar “estrada de chão”, como eles aqui chamam às estradas de terra. Estas estão muito degradadas porque são atravessadas por uma média de 1500 camiões por dia a pesarem, por vezes, setenta toneladas. Para além disso, a chuva desta época do ano ajuda à degradação. Em certas zonas começam a formar-se lamaçais e, nas subidas, os carregados camiões ficam por vezes atolados, provocando filas que se estendem por dezenas de quilómetros.
Fui passando por este inferno graças aos pneus de tacos que montei em Cuiabá, a mostrarem-se muito eficientes, mas as enormes vibrações na moto provocadas pelo mau piso abriram rachas nas malas de alumínio, já muito castigadas pelos desastres na Índia.
No segundo dia fiquei na cidade de Guarantá do Norte e no dia seguinte enfrentei a pior parte do trajecto, com piso de terra de muita pedra e chuva torrencial que, por vezes, durava só uma meia hora mas, sem encontrar onde me abrigar, tinha que seguir caminho com visibilidade muito reduzida....
+ em voltaaomundoemcrosstourer.blogspot.pt
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João Raposo
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