A Yamaha diz que a transferência de Valentino Rossi para a sua equipa ‘satélite’ SRT Petronas no MotoGP de 2021 será uma apenas uma formalidade. Isto apesar do responsável pelo envolvimento da marca dos três diapasões na disciplina, Lin Jarvis, ter admitido existirem dificuldades em concluir o acordo que envolve três partes. Ainda assim o diretor da equipa de Iwata deixou claro que não há nenhum obstáculo ara a mudança do grande campeão para a formação malaia. Em julho passado Valentino Rossi adiantou que tinha decidido continuar no MotoGP em 2021, mas apesar da vontade do italiano o acordo com a SRT ainda não foi oficializado. Lin Jarvis reconheceu que a negociação é complicada, pois envolve a Yamaha, a equipa jurídica da equipa malaia e os advogados do piloto de Tavuglia. “Provavelmente sou eu quem está a travar mais as coisas”, disse o diretor da Yamaha no site oficial do MotoGP, sublinhando: “É um processo complicado, porque tem três partes envolvidas. Valentino terá contrato com a Yamaha, mas vai para a equipa Petronas, que tem os seus patrocinadores. Então precisamos de um acordo de três partes e, acreditam, isso é complicado e leva tempo”.

No passado fim de semana na Áustria Lin Jarvis deu mais um passo para que o acordo seja concluiído, ao dizer que não há nada de maior a impedir a assinatura do contrato: “Enviei uma nota informativa completa para que tudo esteja pronto. Estão envolvidas equipas jurídicas na Malásia, no Japão e também de Valentino. Por isso é complicado. Mas não há nada a bloquear, nada de importante. É uma questão de formalidades”. Um assunto que será certamente abordado na próxima prova da época, que tem lugar em Misano, que por ser em terras transalpinas poderá ser o local certo para anunciar a ligação de Rossi à SRT no próximo ano. Contudo Jarvis não sabe se o acordo será concluído até à prova de 13 de setembro. “Sendo realista não será fácil que isso aconteça”, concedeu.

Texto de Nuno Costa / 5ª a Fundo / www.velocidadeonline.com