Nasceu em São João da Madeira e foi a marca que, pelos anos 60, calçava o clube desportivo São Joanense, bem como a população estudantil nas aulas de Educação Física. Rapidamente, esta sapatilha conquistou os portugueses e, nos anos 80, eram raros os que não calçavam umas icónicas K100 ou K200.
A adesão de Portugal à CEE abriu fronteiras e apresentou ao país novas escolhas, deixando as Sanjo cair em esquecimento. Em 1996, a fábrica (Empresa Industrial de Chapelaria Lda) declara falência. A produção ainda passou pela China, em 2010, mas a tentativa não rumou ao sucesso.
Foi então em fevereiro, de 2019, que Egipto Magalhães e o seu sócio, Hélder Pinto, compraram a marca e permitiram que a Sanjo renascesse – jovial, colorida e com produção 100% portuguesa.