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Domingo, 21 Março 2021 11:09 | Actualizado em Segunda, 20 Novembro 2023 17:54

As baterias de iões de lítio do LEAF conhecem uma segunda vida nos transportadores robóticos das fábricas Nissan


 Os veículos guiados automatizados ou AGV (Automated Guided Vehicles), da Nissan são máquinas autónomas móveis que ajudam os trabalhadores nas fábricas do construtor e que estão a evoluir rapidamente graças à segunda vida das baterias do Nissan LEAF, mais duradouras e rápidos a carregar do que as utilizadas anteriormente e às tecnologias de condução autónoma desenvolvidas pela Nissan para os seus automóveis.

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Os AGV são transportadores robóticos que entregam as peças aos trabalhadores numa fábrica de automóveis, no preciso momento em que são necessárias e à medida que os automóveis são construídos. Isto significa que um trabalhador não perde tempo à procura de um componente e pode manter-se focado na sua instalação, poupando tempo e melhorando a eficiência da fábrica.

As fábricas de automóveis são locais movimentados e os AGV tornaram-se indispensáveis. Na fábrica da Nissan, em Oppama, a sul de Tóquio, existem mais de 700 AGV e se olharmos para as fábricas de automóveis da Nissan em todo o mundo encontramos mais de 4.000 AGV a trabalhar intensamente. É uma orquestra de sinais e sensores a atuar em perfeita harmonia para evitar colisões nas instalações fabris.

A Nissan está constantemente a explorar novas formas de reutilizar as baterias do Nissan LEAF, o automóvel elétrico de comercialização em massa que lidera desde 2010 o trajeto da empresa rumo às emissões zero. E nesse processo ocorreu a combinação entre os universos do LEAF e dos AGV.

O Nissan LEAF de primeira geração estava equipado com um conjunto de baterias de 24 quilowatt-hora. Estes conjuntos de iões de lítio eram produzidos através da combinação de 48 módulos. Há cerca de oito anos, os engenheiros da Nissan encontraram uma forma de utilizar três desses módulos, de os reagrupar e de os instalar num AGV. Agora, levaram essa ideia a um novo nível, ao utilizarem módulos de baterias reaproveitadas, em vez de novas, para alimentar os AGV.

A Nissan foi pioneira em proporcionar uma nova vida às baterias dos automóveis elétricos para alimentar os seus AGV. Já não sendo suficientemente potentes para fazerem funcionar um automóvel, essas baterias estão ainda em perfeitas condições para alimentarem uma máquina que anda às voltas numa fábrica, tornando a eletrificação da mobilidade uma proposta ainda mais sustentável.

Os AGV com as baterias de iões de lítio, novas ou reaproveitadas, carregam mais rápido. Além disso, os trabalhadores já não precisam de remover as baterias para as ligar à rede elétrica. Os AGV param apenas momentaneamente na estação de carregamento ao longo da respetiva rota e recarregam gradualmente a cada passagem. Esta automatização permite poupar bastante tempo.

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As baterias reaproveitadas do LEAF também duram mais. Muito mais. Enquanto as baterias de chumbo-ácido eram por norma substituídas anualmente ou a cada dois anos, as baterias reaproveitadas do LEAF têm uma duração prevista de sete a oito anos. Menos baterias significa menos impacto ambiental e mais um passo rumo à neutralidade carbónica.

«Os nossos clientes também beneficiam. Quando as baterias usadas dos automóveis elétricos se tornam mais valiosas, os preços de retoma aumentam", afirma Masashi Matsumoto, que promove o desenvolvimento de AGV no Centro de Desenvolvimento e Investigação de Tecnologia para a Produção da Nissan. «Com mais formas de utilizar as baterias, o valor residual global do LEAF aumentou».

Os AGV não pararam de evoluir. Por agora, cada máquina está vinculada aos caminhos magnéticos estabelecidos para cada fábrica. Como um comboio nos carris, os AGV apenas podem circular onde a fita lhes permite. Alterar estas rotas, arrancando a fita, estabelecendo novas pistas e atualizando os programas informáticos, é algo que consome tempo e dinheiro.

Mas talvez não por muito mais tempo. Tal como as baterias do LEAF permitiram que os AGV trabalhassem durante mais tempo, os desenvolvimentos na condução autónoma podem libertar estes assistentes robóticos das fábricas da fita magnética. Num ambiente muito mais controlado e previsível, os AGV necessitarão de menos tecnologia do que os automóveis, mas poderão continuar a depender de sensores e algoritmos para circularem autonomamente. A Nissan também está a investigar sobre tecnologia conectada para permitir que os AGV se mantenham em contacto permanente com o computador que gere os seus movimentos pela fábrica.

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«Utilizar as nossas tecnologias exclusivas de propulsão elétrica e de condução autónoma para melhorar os AGV proporcionará importantes inovações nas nossas fábricas», afirma Matsumoto. «O fornecimento de peças nas fábricas está a entrar na era da eletrificação e automatização e isso garante que à medida que os automóveis continuarem a evoluir, as fábricas que os produzem também evoluirão».

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