COMÉRCIO&INDUSTRIA - OPEL COM NOVIDADES
Quinta, 08 Dezembro 2022 15:10 | Actualizado em Sábado, 10 Fevereiro 2024 18:15
Inovações de nível olímpico: ainda mais Tesouros Escondidos nos 160 anos de história da Opel.
- Ideias inteligentes para a vida moderna: Cadeiras leves e bestsellers refrescantes
- Rápido, mais rápido, Opel: O "Blitz" de Rüsselsheim nos canais de gelo e da competição ao mais alto nível
- Praticantes de coração: Atrelados úteis e os simpáticos mini predadores marinhos.
- Inovações de nível olímpico: ainda mais Tesouros Escondidos nos 160
anos de história da Opel
• Ideias inteligentes para a vida moderna: Cadeiras leves e bestsellers refrescantes
• Rápido, mais rápido, Opel: O "Blitz" de Rüsselsheim nos canais de gelo e da
competição ao mais alto nível
• Praticantes de coração: Atrelados úteis e os simpáticos mini predadores marinhos.
160 anos de Opel são sinónimo de inúmeros automóveis lendários, bem como de
bestsellers como o Opel Corsa ou o novo Opel Astra. No entanto, 160 anos de Opel
também trazem consigo muitas surpresas para lá da produção automóvel. Inovações e
soluções que facilitaram a vida quotidiana e causaram bastante entusiasmo no seu tempo,
mas que por vezes estão hoje algo esquecidas. Nelas inclui-se o desenvolvimento de
máquinas sofisticadas para a agricultura, bem como de motores para aviões e veículos de
duas rodas. Esta segunda parte dos "Tesouros Escondidos do arquivo Opel" desvenda
mais ideias e produtos "made in Rüsselsheim" que poucas pessoas teriam esperado ver
nascer. Alguns deles atingiram mesmo o estatuto de culto! Segredo por detrás do seu
sucesso: tal como na engenharia automóvel, a Opel concentra-se sempre em soluções
inovadoras que sejam adequadas ao uso quotidiano e que desenvolvidas com grande
atenção aos detalhes.
A natureza como um modelo a seguir: A arte da leveza da construção
A Opel como inovadora "decoradora de interiores"? Isso até seria possível, mas para
compreender os antecedentes, é preciso primeiro olhar para o outro lado do Atlântico,
para o Museu de Arte Moderna (MoMA) em Nova Iorque, que alberga uma das mais
importantes coleções de arte contemporânea do mundo. Parte desta coleção desde 2008
é a "Bone Chair". Foi concebida pelo artista holandês Joris Laarman, com base em
informação obtida no centro de engenharia de Rüsselsheim. A cadeira em alumínio foi
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apresentada na exposição especial "Design and the Elastic Mind", em conjunto com um
apoio de motor de um Opel Vectra. Tal como a "Bone Chair", o apoio do motor foi
concebido de acordo com princípios de construção biológica. Biónica é o nome da
disciplina científica que analisa sistematicamente os princípios de construção e
crescimento da natureza e os aplica aos desenvolvimentos técnicos na indústria
automóvel. Objetivo: reduzir o peso dos componentes e, ao mesmo tempo, aumentar a
sua resistência, ou seja, a leveza do design modelado na natureza. Os engenheiros de
Rüsselsheim desenvolveram um programa de simulação que transfere as regras de
crescimento natural das árvores, por exemplo, para o desenvolvimento de componentes.
Resultado: componentes como o apoio do motor são mais leves em cerca de um quarto
do seu peso e, ao mesmo tempo, 60% mais resistentes.
Obrigatório em todas as cozinhas: Um refrescante bestseller
O que agora é parte do equipamento básico de cada cozinha não o era, de modo algum,
no passado: nos anos 50, o frigorífico era o sonho de muitas donas de casa alemãs. Um
dos modelos mais cobiçados é o "Frigidaire", marca que tem uma história em comum
com a Opel, já que milhares de frigoríficos foram fabricados em Rüsselsheim. E como tal
aconteceu? Construindo frigoríficos desde 1916, a Frigidaire foi comprada pela General
Motors em 1918. A partir de meados da década de ‘20, o negócio floresceu, com a
procura a aumentar em todo o mundo. Assim, a Frigidaire, filial da GM, também se
expandiu para a Alemanha. Em 1926 foi fundada em Berlim a Frigidaire GmbH, tendo a
Opel, a partir de 1931, passado a fornecer componentes de Rüsselsheim para a linha de
montagem de Berlim. A 1 de outubro de 1938, a fábrica principal de Rüsselsheim
assumiria a sua produção na totalidade. A partir de 1949, os frigoríficos produzidos em
Hesse passaram a ostentar a frase "Product of Adam Opel AG" no seu logótipo. Após
um relançamento do design em 1954, a marca evoluiria para se assumir como líder de
mercado na Alemanha Ocidental. A partir de meados dos anos ‘50, contudo, a Opel quis
concentrar-se na produção automóvel, sector em expansão, tomando, assim, a decisão de
interromper a produção da Frigidaire em 1959. A Frigidaire ainda hoje existe, mas a marca
pertence agora a uma empresa sueca.
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Muito à frente do seu tempo: O trenó olímpico
A Opel não só se aventurou em "áreas geladas" com a produção de frigoríficos, mas
também num desporto que ainda hoje cativa muitos adeptos a cada inverno. Sob o nome
de projeto "LP 13", engenheiros de Rüsselsheim construíram um trenó especial para os
Jogos Olímpicos de inverno de 1980 em Lake Placid, nos EUA. Curiosamente, porém,
não seria aí utilizado. Esta história teve início logo em 1977, quando os designers da Opel
foram encarregues de fornecer os trenós da Deutscher Bob-und Schlittenverband (DBSV),
a entidade alemã responsável por esta modalidade desportiva, com trabalhos de pintura
especiais. Com sede em Rüsselsheim, a empresa teve a ideia de não só elaborar a
vertente estética, mas também de redesenhar completamente o equipamento desportivo,
proposta que mereceu a concordância da associação. Sob a direção da Opel, foi
trabalhada uma forma inovadora no túnel de vento e desenvolvido um sistema de direção
completamente novo. Além disso, os patins ver-se-iam dotados de molas e
amortecedores. Os primeiros testes demostraram que os trenós para quatro e duas
pessoas eram, respetivamente, 0,65 e 1,35 segundos mais rápidos em cada corrida, do
que os modelos anteriores, tempos que, em competições de alto nível, representam
grandes diferenças. Mas, para assegurar a igualdade na competição, a federação só
permitia que aos atletas usassem os antigos trenós convencionais durante a qualificação.
E isso significaria que as equipas qualificadas teriam, primeiro, de se familiarizar com o
futurista trenó da Opel. Só que não houve tempo suficiente para isso, com a questão de
que os "condutores" não conseguiam dominar, na perfeição, o inovador sistema de
direção em tão pouco tempo. O risco era por demais elevado, pelo que a DBSV desistiu
de usar os trenós Opel. "Estas máquinas estavam bem à frente do seu tempo - na
verdade, demasiado à frente", recorda André Lange, lenda da modalidade e fã da marca
Opel. É indiscutível que o trenó da Opel teve, no entanto, uma influência duradoura no
design deste equipamento desportivo até aos dias de hoje.
Impulsionador de performance para as estrelas das corridas: Fundações da Fórmula
1 graças à Opel
A Opel proporcionou velocidades excecionais não só nos canais de gelo, mas, também,
nos circuitos de corridas. Em 1990, Michael Schumacher conquistou o seu primeiro título
no Campeonato Alemão de Fórmula 3. Na traseira do seu Reynard 903 estava o lendário
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motor Opel de dois litros e 16V. A Opel não seria, apenas, um popular fornecedor de
motores na Fórmula 3 a partir de 1990, uma vez que o bloco 2.0 16V de Rüsselsheim
evoluiu para se tornar o motor de competição de maior sucesso de sempre. Muitas das
que viriam a ser as estrelas da Fórmula 1 começaram por aprender os detalhes das
corridas com um motor Opel colocado logo atrás deles, sendo exemplos Rubens
Barrichello, David Coulthard, Giancarlo Fisichella, Heinz-Harald Frentzen, Mika Häkkinen,
Nick Heidfeld e Ralf Schumacher. Só na Alemanha, a Opel garantiu um total de 164
vitórias na Fórmula 3 e outros 30 títulos nacionais um pouco por todo o mundo. Jos
Verstappen (1993), Jarno Trulli (1996) e Nick Heidfeld (1997) venceram o Campeonato
Alemão de Fórmula 3 com motores Opel. E hoje? Hoje a marca com o relâmpago está na
liderança da evolução do motorsport e do futuro dos ralis através da ADAC Opel e-Rally
Cup, a primeira copa de ralis monomarca com automóveis elétricos a nível mundial,
disputada com o Opel Corsa-e Rally, elétrico alimentado a bateria, sem emissões locais.
Para quando é necessário mais equipamento: Os úteis atrelados da Opel
Com os modernos automóveis de corrida e de ralis, a Opel inspira-se na competição com
abrangentes soluções práticas que respondem a todos os requisitos e que permitem à
marca, rica em tradições, estar à altura das exigências da vida quotidiana. Um exemplo da
década de ‘80 é o prático atrelado Opel em alumínio indicado para negócios, pequenos
transportes, lazer e férias, em tempos anunciado como um "Leichtmetaller" (metal leve).
Na brochura de referência de 1981 eram propostas seis versões desse atrelado, em
quatro tamanhos cada, totalizando uma gama de 24 variantes. A versão de maiores
dimensões tinha 2,20 metros de comprimento e uma carga útil de uma tonelada.
Infelizmente, esses veículos de eixo simples não ostentavam um emblema Blitz
(relâmpago), por exemplo, no painel traseiro. Se o tivessem, os poucos exemplares que
restam seriam, certamente, artigos de coleção muito procurados. Em 1913, a Opel já
dispunha de um atrelado na sua gama. Contudo, tratava-se de um atrelado de duas
toneladas, de dois eixos, do tipo drawbar, que se destinava a camiões pesados.
Junte-se à caça: Os tubarões escondidos são um culto nos modelos Opel
Voltemos ao presente e ao amor dos designers da Opel pelos detalhes e pelas ideias
completamente não convencionais. O tubarão escondido nos modelos Opel tornou-se
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em algo mais do que uma simpática tradição, tornando-se num objeto de culto. Em 2006,
esse animal apareceria, pela primeira vez, no Corsa. Mas como é que lá foi parar?
Dietmar Finger, designer da Opel, desenhou alguns esboços do painel exterior do portaluvas do Corsa em sua casa. O seu filho olhou por cima do ombro e perguntou: "Pai,
porque não desenhas um tubarão?". Decidiu, então, desenhar um pequeno peixe
predador, mostrou o desenho aos seus superiores e colegas, deixando-os entusiasmados.
A partir daí, o tubarão espalhou-se por todos os novos modelos da Opel. No final do
processo de desenvolvimento e de design, o designer-chefe de interiores é autorizado a
colocá-lo no interior, mas sem revelar onde. A ideia, tornou-se, assim num popular "Easter
Egg": um detalhe escondido, que encanta os clientes quando levantam o seu novo modelo
Opel e iniciam a sua procura. E nos modelos mais recentes, tais como no novo Opel Astra
Sports Tourer, vários pequenos predadores marcam presença em locais onde,
definitivamente, não seria de esperar encontrá-los...