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CAMPEONATO PORTUGAL RALIS 2024 - GONÇALO HENRIQUES DIZ DE SUA JUSTIÇA

Sábado, 02 Março 2024 20:22 | Actualizado em Quinta, 02 Maio 2024 10:02

GONÇALO HENRIQUES ADMITE RECUAR PARA O “VELHINHO” RENAULT CLIO WILLIAMS

A falta de patrocínios para continuar a defender o título de campeão de 2RM (duas rodas motrizes) conquistado em 2023 poderá levar o jovem Gonçalo Henriques a abdicar da sua participação no CPR.

Vencedor do FPAK Júnior Team em 2022, o piloto de Vila Nova de Poiares protagonizou um trajeto de sucesso no seu primeiro ano aos comandos do Renault Clio Rally4, sagrando-se campeão e já esta época entrou com o pé direito no Rali Serras de Fafe, Felgueiras, Boticas e Cabeceiras de Basto, ao conquistar um triunfo categórico.

Contudo, o futuro da sua carreira é uma incógnita e até admite a hipótese de voltar às suas origens competitivas… e aos comandos do carro que o projetou nos ralis de âmbito regional.

“Adoro acelerar ao volante de um carro de corridas”, vinca Henriques.

 

– Não havia forma melhor de iniciar a defesa do título em 2024 como conquistar a vitória no Rali Serras de Fafe, Felgueiras, Botica e Cabeceiras de Basto…

“É verdade! Começámos muito bem o campeonato, com uma vitória e ainda a pontuação máxima na Power Stage, garantindo-nos o melhor resultado possível. Foi o cumprir de todos os objetivos fixados para esta prova e conseguimos alcançá-los a 100 por cento”.

 

– E agora, o que está em cima da mesa, a nível de calendário?

“De momento não temos nada certo no que toca ao futuro, pois falta-nos orçamento para poder prosseguir no CPR. Vamos ver se conseguimos angariar os apoios indispensáveis pelo menos para alinhar no Rali do Algarve, mas também escasseia tempo e não penso, realisticamente, que seja assim tão fácil consegui-lo, mas não vamos desistir. Continuaremos a trabalhar para conseguir o budget’ necessário à participação na segunda prova da época”.

 

– Até ao momento, o campeão de 2RM não encontrou ainda nenhuma porta aberta?

“Sim, trabalhámos bastante, mas também reconheço que começámos um pouco tarde a delinear o projeto de 2024, apenas quando terminou o campeonato, embora também fosse importante saber como o mesmo ia terminar, para decidir o futuro. Ainda pensámos no Campeonato Europeu, mas para esse as dificuldades de arranjar verba são ainda maiores. O nosso foco continua direcionado para os ralis do CPR”.

 

– Esquecer a carreira de piloto de ralis é uma opção?

“Às vezes passa-me essa ideia pela cabeça, mas a verdade é que sou um grande apaixonado por esta modalidade, a qual chega a ser quase uma doença. Se não conseguir o budget, alguma coisa de ralis terei que fazer, nem que seja nas provas regionais, no Campeonato Start Centro, por exemplo. Tentarei alguma coisa nesse sentido, para não ficar parado, nem que seja recorrer ao nosso ‘velhinho’ Renault Clio Williams que já nos deu algumas alegrias e ainda é um carro capaz de nos proporcionar outras, embora, claro, a um nível mais baixo que não o do CPR.

O que eu gosto é de disputar ralis e não me importo do nível em que estou a competir, porque, acima de tudo, adoro acelerar ao volante de um carro de corridas".

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