MUNDIAL - FÓRMULA INDY - HÉLIO CASTRO NEVES NA BERLINDA

Quinta, 20 Agosto 2020 12:44 | Actualizado em Quinta, 02 Maio 2024 06:00

Hélio Castroneves poderá ter no próximo fim de semana a sua última oportunidade para conseguir a façanha histórica de ganhar as 500 Milhas de Indianápolis pela quarta vez, naquela que possivelmente poderá também ser a última vez que alinha na prova pelo Team Penske. À causa do brasileiro não ajuda o facto de nos nove monolugares que disputaram a ‘pole-position’ ter estado apenas um Dallara-Chevrolet como o seu, e também de largar somente de 28º da grelha de partida. Mas o piloto de Ribeirão Preto é, incontornavelmente, um dos grandes nomes da IndyCar, e quer deixar na pista oval da Brickyard uma boa imagem. É certo que não tem disputado o campeonato nos últimos anos, onde se vem dedicado aos protótipos do IMSA, com a Penske, e que os 45 anos podem ter o seu peso face aos jovens que despontam na disciplina máxima dos monolugares norte-americanos. Esta prova tem também o impacto de poder definir o seu futuro com a equipa de Roger Penske, sendo certo que Hélio preferia voltar aos IndyCar de forma regular. Por isso também negoceia com outras equipas a pensar em 2021.
Sobre a corrida do próximo fim de semana Castroneves está moderadamente otimista ciente de que nas Indy 500 a qualificação está longe de ser um fator determinante. Aliás, no sexto treino livres, logo após os ‘Fast Nine’, mostrou estar eficiente no tráfego. E isso é muito mais importante do que uma boa posição na largada. “A qualificação não foi muito boa. O nível da Honda, com o ‘boost’, foi um pouco melhor, o desempenho mostrou isso. Mas descobrimos coisas que poderiam ser melhor. Além disso a ordem de saída para a posta no sorteio também não foi boa, pois foi muito tarde. Nem deu para tentarmos voltar e conseguir uma melhor marca”, salienta o brasileiro do Dallara Chevrolet # 3.
Hélio é mais positivo quanto à corrida: “Vamos para cima. Acho que a situação muda com o boost do motor diminuindo. Entre quarta e quinta-feira e mesmo no sexto treino o carro estava mais competitivo. No domingo descobrimos algumas coisas novas. O carro estava muito forte. Não estou muito preocupado, pois ele está muito forte no tráfego”.