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Sexta, 25 Maio 2018 20:07 | Actualizado em Sexta, 10 Novembro 2023 21:12

PRP e ETSC organizam conferência internacional sobre Jovens e a Sinistralidade Rodoviária

 

Os utentes da estrada jovens são um grupo particularmente em risco, aparecendo sobre-representados na participação em acidentes rodoviários, tanto como condutores como peões.

 

Os dados da sinistralidade rodoviária em Portugal Continental, entre 2010 e 2016, mostram que o grupo etário dos 15 aos 19 anos é o que apresenta maior risco de atropelamento: 780 feridos leves/milhão de habitantes, bem acima da taxa quando considerada toda a população (500 feridos leves/milhão de habitante). Apesar de terem um risco mais alto de atropelamento, as taxas de mortalidade nestes grupos etários são mais baixas, o que é explicado pela maior resistência física aos ferimentos sofridos.

 

A análise da sinistralidade dos condutores intervenientes em acidentes por número de condutores com carta de condução revela que os condutores com idade até 24 anos têm uma taxa de envolvimento em acidentes rodoviários muito mais elevada do que os mais velhos: entre os mais novos (18-24 anos), por cada 100.000 condutores com carta, 14,6 envolveram-se em acidentes de viação – contra 7,9 no total da população.

 

O problema da sinistralidade elevada entre os jovens não é um problema exclusivo de Portugal. Neste caso, Portugal está até melhor do que a média dos países da UE28, apesar de, no global, os índices de sinistralidade em Portugal serem piores do que o conjunto dos países da UE28. Entre 2010 e 2015, as taxas de mortalidade na sequência de acidentes de viação (mortos/ milhão de habitantes) nos mais novos foram mais baixas em Portugal (27.5 no grupo etário dos 15 aos 17 anos e 88.0 no grupo dos 18 aos 24 anos) do que na média da UE28 (45.0 no grupo etário dos 15 aos 17 anos e 99.8 no grupo dos 18 aos 24 anos).

 

Dados do European Survey of Road userssafety Attitudes (ESRA), mostraram que, de uma forma geral, os jovens consideram mais aceitáveis os comportamentos de risco na estrada (condução sob o efeito de álcool, em excesso de velocidade, a utilizar o telemóvel, entre outros), consideram que esses comportamentos são menos arriscados e incorrem nesses comportamentos com mais frequência. 

 


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