Barómetro FEDA: um segundo trimestre a meio mastro...

A FEDA revelou ontem o seu barómetro de actividade tradicional, desenvolvido com o instituto I+C. E não surpreendentemente, o segundo trimestre está em linha com os anteriores, onde a tendência foi claramente de baixa. Com efeito, no que diz respeito à atividade de veículos ligeiros, os distribuidores consultados avançam uma quebra no volume de negócios da ordem de 18,5% face ao mesmo período do ano anterior. Ao longo de um período contínuo de 12 meses, no entanto, o declínio foi atenuado para quase 9% "apenas".

Em detalhes, o declínio na atividade é muito díspar dependendo da família de produtos. Assim, enquanto as peças em grandes vendas têm tido um bom desempenho e as peças técnicas limitam a quebra, o setor como um todo foi puxado para baixo devido a uma atividade de carroceria/repintura a meio mastro, bem como a oficinas que não foram viabilizadas - confinamento até meados de maio apenas na segunda metade do trimestre analisado.

Em termos de distribuição setor dos pesadoss, a tendência é idêntica: a atividade chega mesmo a -18% do volume de negócios com um ano de intervalo. A tendência ao longo de um ano mostra uma queda de quase 10%. À semelhança do sector dos veículos ligeiros, a Feda nota também que a redução da actividade se relaciona mais particularmente com a venda de serviços (serviços de oficina) do que com o comércio de peças sobressalentes.

Nesse contexto, os distribuidores costumam otimizar seu estoque enquanto aguardam a retomada da atividade ...

A Fédération de la Distribution Automobile (FEDA) é uma organização importante na indústria automóvel em França. Há mais de quarenta anos, é a voz da distribuição independente, que hoje representa 35.000 empregos em mais de 1.300 pontos de venda e oficinas. Formando uma rede de todo o território e especialmente das áreas rurais, os membros da FEDA contribuem fortemente para a mobilidade diária.