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COMÉRCIO&INDUSTRIA - EXPORTAÇÃO DE COMPONENTES

Domingo, 31 Janeiro 2021 16:37 | Actualizado em Domingo, 19 Novembro 2023 01:55

Aumento nas exportações de componentes automóveis pelo quinto mês consecutivo

Depois da forte queda sentida no 2º trimestre de 2020, a indústria de componentes automóveis continua a demonstrar uma grande capacidade de resiliência. Este foi o quinto mês consecutivo a registar um aumento.

A AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel – anuncia o aumento, pelo quinto mês consecutivo, das exportações de componentes automóveis, registando uma subida de 6,4% no mês de novembro, em relação ao mesmo período do ano anterior, tendo aumentado para os 940 milhões de euros.

Desta forma, o acumulado até novembro ficou-se nos 7,9 mil milhões de euros, representando uma diminuição de -12% face ao período homólogo de 2019, o que significa que entre janeiro e novembro de 2020 as vendas ao exterior caíram cerca de 1,1 mil milhões de euros em relação a 2019.

No que se refere aos países de destino das exportações, de janeiro a novembro de 2020 e quando comparados com 2019, Espanha mantém-se na liderança com vendas no valor de 2.379 milhões de euros (-1,0%). A seguir surge a Alemanha com 1.688 milhões de euros (-12,0%), a França com 950 milhões de euros (-25,1%) e, finalmente, o Reino Unido com 543 milhões de euros (-31,0%). Na totalidade, estes países representam 70% do total das exportações portuguesas de componentes automóveis.

Apesar da melhoria, é importante referir que este acréscimo ainda não compensou a queda do acumulado do ano.

No entanto, e ainda que o meio envolvente se apresente adverso as exportações portuguesas têm resistido melhor face à queda da produção automóvel na Europa, que é duas vezes superior. A produção automóvel na Europa caiu 30%, enquanto que a exportações de componentes automóveis portuguesas caiu 12%, quando em março de 2020 se estimava uma queda de 30%. Este facto demonstra bem o nível de competitividade e resiliência que este setor apresenta em Portugal.

Refira-se, no entanto, que apesar destes resultados mantém-se o clima de imprevisibilidade no mercado, devido às medidas de contenção do COVID-19 que os países europeus estão a ser obrigados a tomar.

Os cálculos da AFIA têm como base as Estatísticas do Comércio Internacional de Bens divulgadas a 8 de janeiro pelo INE – Instituto Nacional de Estatística.
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