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COMÉRCIO&INDUSTRIA - OS DESCAPOTAVIES DA SUZUKI

Quinta, 10 Agosto 2023 20:17 | Actualizado em Terça, 23 Abril 2024 07:32

OS DESCAPOTÁVEIS DA SUZUKI


A Suzuki criou muitos modelos descapotáveis ao longo da sua história, desde o primeiro Jimny (LJ10) de 1970. Desde então, todas as gerações do Jimny, exceto a atual, tiveram uma versão em que o tejadilho podia ser desmontado para desfrutar do céu aberto. Os outros dois modelos mais populares da marca, o Vitara e o Swift, também tiveram uma versão com teto de lona nos seus primórdios.

 Menos conhecidos, mas tremendamente carismáticos, os Suzuki Cappuccino e X90 transformaram-se em automóveis de culto pelo seu desenho e conceito inovadores. Além dos modelos de produção a Suzuki também criou numerosos concept cars descapotáveis. A seguir recordamos todos eles.

1. Suzuki Jimny

O LJ10 Jimny (Light Jeep 10) de 1970 tinha uma carroçaria estreita, com tejadilho e portas desmontáveis. No habitáculo tinha três lugares e um espaço para a roda suplente que não podia ficar fora da carroçaria para que o comprimento total se mantivesse abaixo dos 3 metros e assim poder ser homologado como ‘Kei Car’ no Japão. Foi o primeiro veículo 4WD e o primeiro descapotável da Suzuki, que também se afirmou como o primeiro todo o terreno de menores dimensões, rompendo com o que era habitual no segmento, onde dominavam veículos de grandes dimensões e grandes cilindradas. Em 1972 foi lançada a versão com teto rígido.

Desde o seu lançamento, o Jimny foi um ícone de desenho e uma obra-prima da tecnologia 4x4 da Suzuki. Já se produziram mais de três milhões de unidades (215.803 dessas unidades na fábrica espanhola de Linares), de um modelo que ao longo das suas gerações surpreendeu todos pelas suas impressionantes capacidades todo o terreno. Todas elas, excetuando a atual, tiveram uma versão com o tejadilho desmontável, nalguns casos em fibra, noutros de lona.

2. Suzuki Swift

O Swift cabrio produzido entre 1992 e 1995 tornou-se num modelo muito procurado pela sua qualidade, desenho e preço, já que trazia as vantagens de um descapotável a um segmento em que quase não havia esse tipo de propostas. O Swift cabrio era um dois lugares com capota de lona e um desenho muito limpo e proporcionado. Com um peso reduzido, movia-se com agilidade e conseguia uns consumos baixos graças ao seu motor de 1,3 litros de cilindrada com 68 CV de potência. A Suzuki transformou profundamente o Swift para o transformar num descapotável, com uma traseira completamente nova e um pilar A inovador, muito inclinado cuja base fazia parte da porta.

A Zender apresentou uma visão muito particular de um Swift speedster desta geração. O Zender Swiftster de 1991 tinha como base o Suzuki Swift GTi, e apesar do radical concept não ter para-brisas, as unidades que foram produzidas incluíam esse elemento.

Esta foi a única geração do Swift com uma versão descapotável de produção, ainda que tenham havido diversos concept cars que propunham uma visão de como seria um Swift para conduzir a céu aberto. Um deles, o Swift S2 concept, dispunha de um tejadilho rígido retrátil.

3. Suzuki Vitara

A Suzuki lançou o Vitara em 1988, apostando num desenho e numa tipologia de automóvel absolutamente inovadora naquele tempo e que se transformou no primeiro SUV moderno da história. Este todo o terreno já tinham algumas das características das atuais referências do mercado: desenho atrativo, carroçaria alta e compacta, peso ligeiro, comportamento impecável na estrada, ágil na cidade e boas capacidades para progredir fora do asfalto.

Logo à primeira vista, a compacta carroçaria de três portas do Vitara não tinha nada a ver com os volumosos 4x4 que já estavam no mercado. A sua identidade vinha de umas linhas descontraídas que lhe davam um desenho atraente e urbano que, ao mesmo tempo, se misturava com a robustez que lhe davam outros elementos mais offroad da sua carroçaria, como a icónica porta traseira que incluía a roda suplente.

O primeiro Vitara era proposto com uma carroçaria com o teto rígido e em versões com o teto em fibra ou em lona, que permitiam deixar totalmente a descoberto os bancos traseiros e, sem a parte superior do tejadilho, também os bancos dianteiros. Nos Vitara com teto de fibra esta operação era feita desmontando as duas peças de fibra que convinha deixar na garagem. A variante com o teto de lona permitia rebater e fixar a lona na parte traseira, da qual também se podiam remover as janelas laterais e o óculo traseiro.

A segunda geração, denominada Grand Vitara, também ofereceu uma versão com o teto em lona, mas neste caso em duas peças. Primeiro podia recolher-se a parte que cobria a zona traseira (podia fazer-se por completo ou apenas retirando as janelas laterais) e depois dobrava-se e fixava-se o teto da parte dianteira no pilar central.

4.  Suzuki X90

Em 1995, muito antes dos termos SUV ou crossover se terem tornado populares, a Suzuki lançou um modelo que ainda hoje continua a ser inovador. O X90 era um modelo revolucionário: SUV, com tração integral, de duas portas, linhas de coupé e descapotável. Com o Vitara, a Suzuki adiantou-se no seu tempo ao lançar o primeiro SUV moderno e o X90 foi mais uma reviravolta nesse conceito de veículo de lazer, imagem e sensação de liberdade.

O Suzuki X90 tinha um habitáculo com dois lugares, tejadilho desmontável em duas partes e uma secção traseira estilo coupé. Baseado no Vitara, contava com um motor de 1,6 litros com 95 CV e tração 4x4, sendo afinado para um estilo de condução descontraído na estrada. Este modelo vendeu-se em todo o mundo e as unidades que ainda circulam estão muito valorizadas.

5. Suzuki Cappuccino

A Suzuki criou em finais dos anos ‘80 um carismático desportivo de dois lugares da categoria Kei, com apenas 3,3 metros de comprimento e um peso reduzido de 725 kg. O Suzuki Cappuccino foi um êxito, com o seu desenho clássico, habitáculo de dois lugares e um motor central que lhe dava uma distribuição de peso de 50%. Foi lançado em 1991 no Japão, mas o seu apelo não passou despercebido no estrangeiro e em 1993 foi adaptada uma variante para o mercado britânico, que também chegou a outros países europeus.

Este modelo também era muito versátil na hora de remover o tejadilho. Os painéis de alumínio podiam ser retirados em separado transformando o Cappucino num atraente targa. Também se podia tornar num descapotável “completo” rebatendo o arco central e o óculo traseiro. Os painéis do teto podiam ser guardados na bagageira e o conjunto do arco central e do óculo traseiro ficavam acondicionados atrás dos bancos. Com o tempo, o Suzuki Cappuccino passou a ser um reconhecido clássico moderno que oferece toda a emoção da condução desportiva pura num encantador tamanho reduzido.

6. Uma grande variedade de concepts

A Suzuki explorou o desenho de automóveis descapotáveis em vários concept cars. O R/S1 de 1985 era um espetacular desportivo de peso reduzido (720 quilos) com um motor de 1.3 litros e 100 CV colocado em posição central. O R/S1 era um protótipo completamente funcional e evoluiu para a versão R/S3, apresentada no Salão de Tóquio de 1987, e que já cumpria com todos os parâmetros para ser homologado.

Em 1997 outro belo descapotável bilugar viu a luz do dia e cuja imagem continua a ser atrativa ainda nos nossos dias. Apresentado no Salão de Frankfurt, o Suzuki C2 estava equipado com um sofisticado motor V8 de 1,6 litros que produzia 250 CV. Tal como o Cappuccino, podia ser um coupé, um targa ou um descapotável, graças ao seu versátil tejadilho.

Continuando com os bilugares cabrio, o EV Sport Concept de 1999 era propulsado por um motor elétrico, mas dispunha de um pequeno gerador auxiliar a gasolina para aumentar a sua autonomia.

O GSX-R/4 Concept de 2001 era um revolucionário desportivo ultraligeiro que fundia a tecnologia dos automóveis e das motos. Este concept pesava apenas 640 quilos e contava com o motor de 1,3 litros da Hayabusa, com 175 CV às 9800 rpm, o que lhe permitia alcançar os 226 km/h e acelerar dos 0 aos 100 km/h em apenas 6,3 segundos.

Desenhado para dar a “sensação de união entre o condutor e a máquina como nenhum outro desportivo convencional alguma vez havia conseguido”, ele oferecia uma condução ágil e direta, utilizando a experiência da Suzuki em motos com motores compactos de alto rendimento e tecnologias de redução de peso como fabricante especializado em veículos compactos, algo que só a Suzuki podia fazer. O mesmo pensou um grupo de estudantes do Master de Design de Transporte do Instituto Europeu de Design (IED) em Turim, que trabalharam com a Suzuki em 2021 para criar o impressionante Suzuki Misano Concept, uma barqueta bilugar elétrica que combina a essência do mundo dos automóveis e das motos desportivas.

A Suzuki atreveu-se a descapotar por completo o Vitara em 2005. O Suzuki Wave Grand Vitara foi desenhado para os amantes dos desportos aquáticos e oferecia uma capacidade de reboque de 1.000 quilos para poder transportar embarcações ou motos de água. As suas portas foram inspiradas no mundo náutico e estava equipado com um barbecue e uma geleira. Dois anos depois no Salão do Automóvel foi revelado o Suzuki Maikai, uma versão descapotável, surfista e descontraída do SX4.

Em 2012 foi apresentado no Salão de Nova Déhli uma versão descapotável do Suzuki Alto, denominado A-Star, que, se tivesse chegado às linhas de produção, teria sido um dos cabrios mais acessíveis do mundo.

O X-Lander apresentado no Salão de Tóquio de 2013 era um todo o terreno híbrido para conduzir a céu aberto, com um design espetacular que continua atual uma década depois.

Outro concept de um SUV robusto e descapotável foi o Suzuki e-Survivor, apresentado no Salão do Automóvel de Tóquio de 2017. Com um motor elétrico em cada roda, umas enormes cavas das rodas e uns incríveis ângulos de ataque e saída ele apresentava umas capacidades offroad sensacionais.

Até chegaram a ser desenhados descapotáveis virtuais, como o Suzuki Vision Gran Turismo, que combina o potente motor a gasolina da Suzuki Hayabusa com um sistema híbrido composto por três motores elétricos, na sua versão base. Para Yasushi Sobukawa, a principal diferença face ao desenvolvimento de um modelo de estrada foi “a liberdade que tivemos para o desenhar, siem as limitações de um carro de produção, o que nos permitiu concentrar unicamente no seu rendimento de condução”. Yasukazu Yuki acrescenta, “claro que sabemos que não é um carro de verdade, mas queríamos dar ao jogador a sensação de estar a conduzir um modelo real, não uma fantasia, e que essa experiência de condução fizesse com que ele desejasse ter este carro na vida real”. A versão Gr.3 vai ainda mais longe e conta com um motor V8 biturbo formado pela união de dois motores da Hayabusa.    

 

ACERCA DA SUZUKI 

A Suzuki trabalha para proporcionar produtos de elevado valor que promovam melhores condições de vida e satisfaçam as necessidades das pessoas. A Suzuki aplica esta filosofia na fabricação de todos os seus produtos em todo o mundo. Sendo consciente das necessidades dos clientes em cada momento, a Suzuki desafia a criatividade e aplica o desenvolvimento de novas tecnologias para fabricar os seus produtos adaptados aos seus clientes.

 

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