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Portugueses no estrangerio -

PORTUGUESES NO ESTRANGEIRO - HENRIQUE CHAVES EM SPA

Quarta, 05 Julho 2023 04:46 | Actualizado em Quinta, 02 Maio 2024 10:41

Prestação brilhante de Henrique Chaves é travada
 
Henrique Chaves foi uma das estrelas das 24 Horas de Spa-Francorchamps, fazendo uma recuperação memorável, mas um incidente a meio da noite condicionou o resultado final.
 
Depois de uma qualificação difícil, o McLaren 720S GT3 número 188 da Garage 59 alinhou para a mítica prova belga da vigésima oitava posição, oitavo da classe Bronze, o que obrigava a uma recuperação da parte dos seus pilotos.
 
O português realizou o primeiro turno de condução e rapidamente mostrou o seu ritmo, rodando ao nível dos primeiros classificados e ganhando inúmeras posições. Ao fim de uma hora de prova estava já na décima terceira posição e, na hora seguinte, subiu a quarto da geral, assegurando a liderança entre os concorrentes da sua classe.
 
A performance de Henrique Chaves foi impressionante, ultrapassando inúmeros pilotos oficiais pelo caminho da sua recuperação, assinando ainda aquela que era a melhor volta da corrida até então.
 
A partir de então, o McLaren 720S GT3 – dividido ainda por Miguel Ramos, Louis Prette e Conrad Grunewald – era uma presença assídua entre os dez primeiros, liderando confortavelmente a Bronze Cup.
 
Tudo parecia estar encaminhado para que Henrique Chaves e os seus colegas de equipas conquistar um bom resultado, mas as provas de vinte e quatro horas e, sobretudo em Spa-Francorchamps, podem virar a sorte do avesso.
 
Durante a noite, no reinício após uma situação de Safety-Car, Conrad Grunewald sofreu um toque que danificou um tirante da suspensão traseira, o que custou uma reparação de quatro voltas.
 
O resultado que estava claramente ao alcance da equipa, a vitória na sua classe, ficava completamente comprometido, com a queda para o décimo quinto posto da Bronze.
 
Henrique Chaves e os seus colegas de equipa não baixaram os braços e lutaram, com o jovem de Torres Vedras, uma vez mais, a mostrar um ritmo fortíssimo, tendo o McLaren subido até ao sétimo lugar da sua classe.
 
No entanto, já de manhã, um problema no motor de arranque voltou a atrasar a equipa e, sem tempo para recuperar, Henrique Chaves, Miguel Ramos, Louis Prette e Conrad Grunewald cruzaram a linha de meta na trigésima quarta posição da geral, décima primeira da sua classe.
 
“Foi muito frustrante! Estávamos com ritmo, o carro estava muito bom, tínhamos a possibilidade de vencer a nossa classe e talvez até terminar entre os dez primeiros à geral. Mas sabemos que nestas corridas não podemos ter contratempos e acabámos por ser vítimas inocentes de um toque de outro concorrente. Ainda recuperámos, mas depois, foi um problema técnico a atrasar-nos e, sem tempo para recuperar, terminámos fora dos pontos“, afirmou o jovem português.
 
Apesar do desapontamento, o piloto da McLaren da Garage 59 tirou alguns aspectos positivos do fim-de-semana, uma vez que mostrou um ritmo fortíssimo, sendo a mais forte da sua classe, tendo ainda somado a pontuação máxima às seis e às doze horas.
 
“Mostrámos um ritmo muito forte e os meus turnos de condução correram-me muito bem, fui rápido e fiz muitas ultrapassagens. Há sempre margem para melhorar, mas estou satisfeito com a minha performance, fiz o que a equipa me pediu e ganhei muitas posições. Para além disso, marcámos o máximo de pontos às seis e às doze horas, o que permite compensar ligeiramente os resultado final“, concluiu Henrique Chaves.
 
A próxima ronda do GT World Challenge realiza-se em Misano nos dias 15 e 16 de Julho, sendo este um evento da Sprint Cup.

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